quarta-feira, 13 de março de 2024

Convivência


Há muito tempo atrás ocorreu uma era glacial.

A maior parte da terra ficou coberta por uma imensa camada de gelo e houve o desaparecimento de quase todo o reino animal – muitos não se adaptaram às condições climáticas.

Acabaram restando alguns porcos-espinhos que se juntaram na tentativa de proteger e preservar a pequena espécie.

Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro, e todos juntos, unidos, aqueciam-se mutuamente a fim de enfrentar por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, preocupados apenas com suas individualidades, não observaram que os seus espinhos feriam os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor. Feridos e magoados, não se suportavam mais, e acabaram se isolando.

Separados, logo começaram a morrer congelados.

Os que não morreram voltaram a se aproximar.

E pouco a pouco, começaram a conviver, respeitando uma distância do outro, o suficiente para não ferir, não magoar e não causar danos recíprocos.

Assim suportaram-se... E resistiram à longa era glacial.

Aulus Di Toam

terça-feira, 5 de março de 2024

Tome cuidado para não criticar duramente sua família e seus amigos

Segredo nº 83

Todos nós dependemos do apoio e reconhecimento das pessoas mais próximas. Talvez seja mais fácil aceitar palavras críticas daqueles que não nos são próximos, porque nossa ligação afetiva com eles é menor e porque não nos conhecem o suficiente para avaliar o que seriam nossas falhas. Mas, quando vem uma crítica dura de amigos ou parentes a quem queremos bem, fere fundo. Por isso, procure aceitar seus amigos e parentes como são. Se houver alguma coisa que precise ser dita, até mesmo para evitar um problema de relacionamento, faça-o de forma construtiva, com carinho, mostrando que seu desejo é investir na relação. Quando sentir raiva, afaste-se da pessoa e espere a raiva passar para conseguir falar com serenidade. E ouça o que o outro tem a dizer.

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"É, isso foi mesmo uma estupidez", disse a mãe de Carol quando ela lhe contou que havia perdido um arquivo no trabalho e que seu chefe ficara zangado. Estupidez. A palavra saiu da boca da mãe e bateu em Carol como se fosse um tapa no rosto. A crítica do chefe a havia magoado, mas a observação da mãe, carregada de agressividade, foi extremamente dolorosa.

A mãe poderia ter dito que é natural errar e que valia a pena prestar mais atenção de uma próxima vez. Poderia até - se a distração fosse uma característica de Carol que a prejudicasse e que irritasse a mãe - aproveitar a oportunidade para conversar sobre isso, mas com amor, mostrando à filha que desejava seu crescimento. Da forma como foi, não ajudou em nada e só fez Carol sentir-se desvalorizada e agredida justamente pela pessoa que, teoricamente, mais a devia amar.

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As agressões e a persistência nos conflitos reduzem a satisfação nos relacionamentos em quase setenta por cento.

Chand, 1990


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Trilha Sonora (novelas) - Explode Coração

Eu assisti a essa novela. Mas não lembro muita coisa. Gostava muito da Eliane Giardini, achava-a linda! E o cigano Igor, apesar de ser lindo maravilhoso, ele quase não falava. Ou se falava não tinha muita expressão. Era o que eu achava na época. Gostava também da Leandra Leal. Aliás, estava vendo o elenco e só tinha artistas bons. Edson Celulari, nem preciso falar, né?rsrs

Mas a postagem aqui é para falar de música. E a que escolhi como a 72ª da “Trilha Sonora-Novelas” é “Back For Good” da banda inglesa Take That. A banda surgiu no início da década de 90 e tem como integrante (e inclusive foi quem compôs Back For Good), Gary Barlow. Adoro ele! Vou ver se posto uma música dele, que gosto muito, no mês que vem. Ah, a banda teve também um integrante, que é um grande ícone da música, Robbie Williams. Mas eu não sabia disso não. Vi agora na internet.rsrs

Voltando a música, Back For Good é muito linda. Acho que não tem quem nunca a escutou. Na novela ela foi tema da Eugênia.


AQUI a música! 


Globo – 20h

De 06 de novembro de 1995 a 04 de maio de 1996 I 155 capítulos

Novela de Glória Perez

Direção de Denis Carvalho, Ary Coslov, Gracindo Júnior e Carlos Araújo

Direção geral de Denis Carvalho

Dara (Tereza Seiblitz) é uma jovem cigana que se orgulha de suas origens, mas se recusa a ficar presa às tradições. Deixa sua alma rebelde falar mais alto e quebra um costume de seu povo: nega-se a casar com Igor (Ricardo Macchi), o noivo prometido. A notícia abala seus pais, Jairo (Paulo José) e Lola (Eliane Giardini), e é ótima para Yanka (Leandra Leal), a irmã mais nova, apaixonada pelo rapaz. Porém, Igor só tem olhos para Dara.

Indiferente às consequências de sua decisão, Dara conhece, em uma conversa por computador, o empresário Júlio Falcão (Edson Celulari), que mexe com seu coração. Júlio adora ganhar dinheiro e seduzir mulheres. Vive um casamento de aparências com a insegura Vera (Maria Luisa Mendonça), que nem desconfia da traição de sua prima Eugênia (Françoise Forton), que sempre amou seu marido.

Separados pelo mundo, pessoas tão diferentes como Júlio e Dara se cruzam e lutam contra todos por um amor que tem como maiores obstáculos velhas tradições de um povo e antagonistas de cada lado: Igor e Vera.

O Pedreiro

Antônio era um funcionário dedicado, que estava prestes a se aposentar. Ele foi um dos primeiros a trabalhar na maior construtora da região. O dono dessa construtora muito famosa, era justo e bondoso, e quis fazer uma surpresa a seu funcionário.

Ele chamou Antônio em sua sala e lhe disse: "Antônio, eu tenho uma missão muito especial para você. Eu quero que seja construída uma casa com muito capricho, usando o melhor material. Não se preocupe com o custo. Que nada falte a esta casa, pois é um presente especial que quero dar a uma pessoa muito querida... Ah, e faço questão de lhe pagar à parte por esta construção".

Antônio ficou aborrecido, e disse consigo mesmo: "Justo agora que vou me aposentar, serei obrigado a construir esta casa. E logo uma casa tão especial, que o próprio dono pediu para ser a melhor que eu já fiz".

Muito irritado, começou a construir a casa, mas sem cuidado nenhum, usando até material de segunda. A raiva que ele estava do patrão era tão grande, que em pouco tempo, terminou a pior casa que já havia feito em sua vida.

Antônio foi falar com o dono da construtora, para receber o seu dinheiro e ficou surpreso, quando foi convidado para, na semana seguinte, entregar a chave ao novo proprietário.

Era um domingo, vários funcionários lá estavam quando Antônio chegou. Havia um palanque montado e uma multidão o aguardava.

Convidado a subir no palanque ao lado do dono da construtora, Antônio ouviu as primeiras palavras que ele disse: "Esta casa foi construída pelo meu melhor funcionário e com o melhor material já utilizado. Apesar de ter se aposentado na semana passada, mesmo assim, ele a construiu com amor como sempre o fez". 

Quando Antônio olhou para trás, viu que lá estavam sua esposa, filhos e netos. O dono da construtora prosseguiu dizendo: "Como presente de aposentadoria eu quero lhe dar a melhor casa já construída por você". Antônio recebeu a chave e começou a chorar!

Quantas vezes, com Deus e com os irmãos, nós agimos da mesma maneira...

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Assassinato no Campo de Golfe

Este livro o Victor pegou para mim em uma das garimpadas dele. Como estava difícil da gente se encontrar (e eu estava ansiosa para ver meus "achadinhos"), pedi para o Bruno levar no trabalho dele.

Fui buscar no dia 25 de Janeiro. Tinha mais coisas, que levei embora, mas deixei este livro e outro, também da Agatha Christie, para eu ler na hora do almoço, na empresa que vou de quarta à sexta-feira. Não é o jeito que gosto de ler. Prefiro ler todos os dias. Para não esquecer ou me perder. Mas este livro não dá para se perder, pois é dividido em capítulos. Ele possui 207 páginas, com 28 capítulos. Como estava do meio para o fim, decidi trazer para terminar de ler, em casa. O que fiz, hoje.

Este livro não é um clássico da Agatha Christie. Nunca li e também não conhecia. A história é bastante interessante, e ao mesmo tempo um pouco confusa. Eu fiquei atenta aos detalhes, as palavras, aos movimentos. Queria ver se conseguia desvendar o mistério. Descobrir o criminoso. Não passei nem perto.rsrs

Esta crônica policial é narrada pelo Capitão Hastings, amigo de Hercule Poirot. Se nem a convivência dele, com Poirot; favoreceu para que ele descobrisse o criminoso, quem dirá eu. Confesso que não entendo como Poirot conseguiu descobrir o assassino. Porque muitas vezes, o motivo é esdrúxulo. Como foi neste caso. Mas ele é muito inteligente, esperto, sensível e muito, muito observador. 

Gostei do livro. Não é dos melhores da Agatha, mas prende a atenção do mesmo jeito de tantos outros.



Em "Assassinato no Campo de Golfe", o meticuloso detetive belga - Hercule Poirot -se vê diante de um misterioso pedido de socorro por escrito, um "segredo" que permeia a ação, dois homicídios - cometidos com um intervalo de 20 anos - e alguns cadáveres. Outro enigma é um relógio adiantado em duas horas. Em meio a uma infinidade de pistas, Poirot consegue, com maestria, extremo bom senso e atenção aos detalhes, apontar o verdadeiro culpado.