quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Karate Kid 2010


Sexta-feira, 13 de agosto: Aguardo na sala de espera do consultório do dentista, passaria pela minha última consulta do ano, folheava o jornal quando para minha surpresa leio que o filme Karate Kid estaria estreando em alguns cinemas no final de semana. Estava curiosa para assistir, o Bruno tinha assistido (na casa de um primo) ao filme baixado pela internet e disse que era muito bom, que quando estreasse nos cinemas ele queria ir ver novamente.
Chegando em casa fui logo dizendo à ele e então pesquisamos na internet os horários e cinemas que o filme seria exibido no Domingo.
Domingo, 15 de agosto: sessão das 14hs10mins no Cinemark do Shopping Iguatemi, esta era a única sessão do dia, a princípio fiquei um pouco receosa pois o filme seria dublado, mas a ansiedade foi maior e não resisti, assisti.

Sobre o filme: Dre Parker (Jaden Smith), um garoto de 12 anos que poderia ser o mais popular de Detroit, mas a carreira de sua mãe acaba os levando para a China. Imediatamente, Dre se apaixona pela sua colega de classe Mei Yin, mas as diferenças culturais tornam essa amizade impossível. Pior ainda, os sentimentos de Dre fazem com que o brigão da sala e prodígio do kung fu Cheng torne-se seu inimigo. Na terra do Kung Fu, Dre conhece apenas um pouco de karate e Cheng irá mostrar ao "Karate Kid" que seus conhecimentos não valem nada. Sem amigos numa nova cidade, Dre não tem a quem recorrer exceto o zelador do seu prédio Mr. Han (Jackie Chan), que é secretamente um mestre do kung fu. À medida que Han ensina Dre que o kung fu é muito mais que socos e habilidade, mas sim maturidade e calma, Dre percebe que encarar os brigões da turma será a aventura de uma vida


Excelente filme, recomendo para o público em geral, principalmente para as crianças, se possível pai?_ levem seus filhos e assistam juntos, pois através dele são transmitidas imagens e mensagens de disciplina, obediência, respeito, serenidade, perseverança e outros dons valiosos.
Os meus aplausos são para a brilhante atuação de Jaden (aliás ele está cada dia mais parecido com o pai) ele suou, chorou, sorriu, fez caretas, as cenas dos treinamentos foram perfeitas, minha vontade quando saí do cinema era de ir direto para uma academia, é claro se tivesse 10 anos.rss Guardei na mente algumas frases ditas no filme que chamaram minha atenção, talvez não escreverei com todas as letras, mas tentarei:
  • " a maior batalha é aquela que se evita"
  • "a vida pode te derrubar, mas você decide quando é hora de levantar"
  • "existe diferença entre ficar quieto e não fazer nada" ... e algumas outras que não lembro bem, então não vou me atrever.
Frases como essas enriquecem nossa caminhada nessa vida, isso é claro para aqueles que conseguem captar o que elas querem transmitir.
As imagens maravilhosas: da China, da cidade proibida, do Palácio,. Não esqueço uma porta com saliências parecidas com ponta de balas de revolver (essa foi minha visão) Mei diz à Dre que se tocar dá sorte, é lógico que ele mais que depressa começa tocar em todas que consegue.rss
Cenas fantásticas como a de monges meditando sentados sobre uma pedra onde as águas correm em volta dos mesmos e escorrem como cachoeiras transmitindo um som tão suave quanto ao de uma fonte. Uma mulher equilibrada em um pé sob uma altura de dar medo, sendo que a mesma fazia movimentos com o corpo como de uma dança olhando fixamente para uma cobra "Naja" hipnotizando-a. Um silêncio que nos transmite uma paz imensa, uma paz que pude sentir mesmo ali sentada na cadeira do cinema, que vontade de conhecer aquele lugar!!

Cenas do treinamento de Kung Fu em um espaço ao ar livre me arrancou suspiros, sem falar que durante o filme chorei por várias vezes, aliás no final já estava aos soluços.Adorei e quero assistir por mais vezes, pois além destas poucas cenas que descrevi houve outras várias, mas que se for discorrer sobre todas escreverei um livro. Então, quem puder vá assistir ainda no cinema, afinal imagem e som igual não existem.
Eu vou aguardar o filme sair em DVD, locar ou quem sabe comprar, assistir legendado, dublado, e volto para acrescentar mais algumas coisinhas.

domingo, 8 de agosto de 2010

Um teste à fé!

Hoje, após alguns dias de agonia, estou um pouco mais tranquila. “Um pouco”, pois tranquila ficarei somente quando a Eduarda voltar para casa. Discorrerei o que aconteceu desde a cirurgia realizada no dia 15/07.

Na terça-feira, dia 20/07 a Duda voltou para casa. Como eu tinha dentista neste dia não pude ir visita-la, bem como no dia seguinte, pois teria que ficar até mais tarde no trabalho para compensar horas.
Na quinta-feira, dia 22/07 finalmente consegui ir visitar a Duda. Não sei se já comentei, mas a Mansur é perto da casa da Karen, então fui direto do trabalho. Apesar de estar inquieta, pois estava com assaduras e também por causa dos pontos da cirurgia ela estava bem. Brincou um pouco com os prendedores de roupas, tirando-os do varal e jogando ao chão, brincadeira esta que a Karen disse que ela adora fazer. Sei que nós três nos divertimos bastante. Fui para casa feliz da vida, principalmente por ver que ela estava acostumando comigo.rsrs
Na terça-feira, dia 27/07 eu liguei para a minha mãe para saber se ela iria a noite na Karen, pois era o aniversário dela. Então minha mãe me disse que a Karen estava no hospital com a Duda .
Liguei mais tarde para falar com o Sergio e saber o que estava acontecendo. Fiquei sabendo que no domingo a Duda tinha tido sintomas de virose e como acabou tendo febre eles a levaram ao hospital. Ficaram preocupados principalmente porque ela ainda estava se recuperando da cirurgia.
Fui na mesma noite no hospital, cumprimentei a Karen pelo aniversário e fiquei muito triste porque vi a Duda muito mal. O abdômen dela estava inchado. Ela não reagia, chorava muito e a gente percebia que era de dor.
Os dias foram passando. Eram exames e mais exames, e o quadro da Duda não melhorava. Era muito sofrimento, e ele aumentava mais ainda a cada veia que perdia. Era uma luta para encontrar outra. Lembro que no domingo, dia 01/08 eu e o Bruno fomos ao hospital. Chegando lá, a Duda estava na sala de procedimentos, pois estavam a muito tempo tentando encontrar uma veia. A Karen e o Sergio estavam do lado de fora do quarto, esperando agoniados. Quando trouxeram a Dudinha, a enfermeira chegou a pedir desculpas a Karen porque tinha furado muito a Eduarda na tentativa de encontrar veia. Quando olhamos até o pescoço dela tinham furado, me dói até hoje pensar em como ela sofreu.
Na terça-feira, dia 03/08 recebo torpedo da Karen me avisando que finalmente descobriram o que a Duda tinha e ela teria que passar por uma cirurgia. Tinha estourado um ponto da cirurgia anterior e tinha vazado líquido por dentro. Estava bastante infeccionado. Só conseguiram descobrir depois que a levaram no Hospital Madre Theodora para fazer uma tomografia. Não haviam feito a tomografia na PUCC porque estavam sem o equipamento.
Neste dia eu saí do trabalho e fui direto para o hospital. Ficamos eu, a Karen e o Sergio angustiados, aguardando uma notícia. O que sabíamos era que a cirurgia tinha começado por volta das 15 horas e já eram 19h30 e não tinha terminado. Achamos que estava demorando mais do que devia.
Saí por um momento e fui à capela do hospital. Quando voltei ao quarto o Sergio e a Karen não estavam lá. Aí bateu o desespero. Um tempinho depois os dois voltaram dizendo que a cirurgia tinha terminado e a Duda iria direto para a UTI para recuperação e que o quarto deveria ser desocupado. Pensa em uma cena triste?! Nós arrumando o que tinha e saindo... Sem a Duda.
Na quarta-feira, dia 04/08 saí do trabalho e fui ao hospital para visitar a Duda. Cheguei um pouco adiantada e quando o Sergio chegou, nós entramos. A Duda estava com os olhos inchados, achamos que as perninhas também estavam e ela estava bem amarela. Tinham acabado de pegar uma veia na cabeça dela para fazer transfusão de sangue, pois ela estava com anemia. O pouco que ela podia, ela chorava. Ela já não tinha forças nem para chorar. Eu tentei, mas infelizmente sou fraca com o sofrimento alheio. Chorei por ver tudo aquilo e não podia fazer nada. Morro de medo de uma agulha de injeção, mas ficaria no lugar dela, se fosse possível. Nesta hora me perguntei: Por que ela está passando por tudo isso?
Fui embora muito triste. Chorei muito nesta noite e no dia seguinte, no trabalho. As meninas da Mansur fizeram uma corrente de oração. Pediram para que eu me unisse à elas em pensamento e oração às 19h30. Pediríamos a Deus pela Eduarda. Fiquei muito agradecida à todas elas. Sei que a oração tem poder!
A noite, no hospital, ficamos eu e a mãe da Karen aguardando para poder ir fazer a visita, mas o Sergio e a Karen acharam melhor nós não irmos porque a Duda estava chorando muito. Quando deu o horário (19h30min), eu me silenciei, imaginei os três (Karen, Sergio e Duda) no quarto e me uni em pensamento à meninas para orar por eles.
Na sexta-feira, dia 06/08, no período da tarde, recebi vários torpedos. Da Shirlei, da Sandra e da Karen me avisando que a Duda tinha ido para o quarto. No mesmo momento passei Skype para todas as meninas, que sabia; estavam juntas comigo orando pela recuperação da Eduarda. Todas ficaram muito felizes.
Depois do trabalho fui ao hospital e encontrei a Duda bem melhor. Estava chorando, pois a enfermeira estava fazendo alguns exames nela, mas a gente via no seu rosto que não havia mais dor como antes, apenas inquietação e com certeza medo por tudo que já tinha passado.
Graças a Deus o pior passou. Foram dias e dias de sofrimento, agonia, mas finalmente um final feliz.
Sei que o Sergio e a Karen foram muito fortes, sempre esperançosos e jamais duvidaram de que Deus os abandonariam. Com certeza sofreram muito, mas permaneceram ali, juntinhos. Um dando força ao outro!

***
Pós escrito de 13/08: 
Eis que, às 13h14min recebi o torpedo da Karen. Finalmente a Eduarda voltou para casa! Aleluia!!
Confesso... Eu titubeei na minha fé por várias vezes. Infelizmente, por eu ser uma pessoa que quer saber o por quê de tudo, fiz e ainda continuo questionando, tudo o que aconteceu. Por que? ou Para que? Quem sabe no futuro minhas perguntas serão esclarecidas... Quem sabe...