quarta-feira, 20 de março de 2013

Tom Jobim - Histórias de Canções

Escritor Wagner Homem comanda show tributo a Tom Jobim no Sesc
Performance musical no domingo (17) terá participação especial do Conjunto Bossa Nova. A entrada é gratuita.

Fiquei sabendo dessa programação na sexta-feira, 15/03. O Zé mandou e-mail com o texto publicado no site. Como não tive aula (teve palestra) fomos buscar os ingressos...  prevenção. Se ia dar para ir, a gente não tinha certeza. Além de ter compromisso no Sábado (Alô Dolly!) eu tinha meio que combinado de, no Domingo fazer almoço para os meus filhos, ou seja, corria o risco de ficar o dia inteiro enrolada. Mas enfim, deu tudo certo, conseguimos ir.

O Teatro do Sesc Campinas recebe o escritor Wagner Homem numa performance musical em um tributo ao cantor Tom Jobim, no domingo (17). A apresentação é gratuita, a partir das 16 horas.

Intitulado “Tom Jobim -
Histórias de Canções”, o terceiro livro de Wagner Homem vira um show de 80 minutos de duração, no qual o escritor conta passagens da vida e da carreira do compositor, ilustradas por imagens e a interpretação, pelo
Conjunto Bossa Nova, de algumas das mais representativas canções de Tom. O roteiro desfia uma sucessão de clássicos, entre eles “Chega de Saudade”, “Teresa da Praia”, “Retrato em Branco e Preto” e “Por Causa de Você”.

Entre uma e outra música, Wagner Homem narra fatos importantes da trajetória de Tom. As parcerias com Vinícius de Morais, Billy Blanco, Chico Buarque e Dolores Duran, o dinheiro insignificante arrecadado com o estouro mundial de “Garota de Ipanema” e a vaia com que o Maracanãzinho rejeitou “Sabiá” são alguns dos temas abordados pelo escritor ao longo do show.

O Conjunto Bossa Nova é formado por Denílson Oliveira (percussão), Rogério Silva (violão e voz), Mario Carvalho (piano) e Fernando Barros (contrabaixo).


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O texto por si só, já diz tudo. Fiquei conhecendo um pouco da personalidade e vida do Tom e no embalo do Vinicius, Chico Buarque e alguns outros. Pelo que percebi (através das histórias) Tom era bastante humorado (eu pensava o contrário). Não vou conseguir lembrar de tudo, sei que foi um show bastante descontraído, agradável. O conjunto é muito bom, achei a voz do Rogério muito parecida com a do Chico Buarque. Provavelmente comprarei o livro, pois do pouco que ouvi, gostei demais.

Anotei alguns pontos interessantes que me fizeram dar boas risadas:

- *A música “Tereza da praia” deixou irritada Thereza, que namorava Tom na época. Apesar de o nome da música ter sido escolhido pelo parceiro Billy Blanco sem pensar nela, Thereza não gostou da associação porque, em suas palavras, “a moça da música é um tanto volúvel”.

- *“Lígia” viria de outra história de amor complicada: _ Lygia veio a ser namorada e mulher do escritor Fernando Sabino. Tom não sabia que eles namoravam e uma vez ligou para a casa dele pedindo o telefone dela. Sabino deu o número errado e ligou para esse número avisando que Tom ia ligar, pedindo que dessem um outro número. E foi ligando para os outros números. Daí talvez tenha vindo o verso: “E quando eu lhe telefonei/ Desliguei, foi engano"_ lembra Wagner.

- *Ana Lontra, que se tornaria mulher de Tom, é a inspiradora de “Ângela” — a troca do nome teve a ver com o fato de o maestro, na época em que compôs a música, ainda ser casado com Helena.

- *Luiza” foi feita para a trilha da novela “Brilhante”, inspirada na atriz Vera Fischer e em seus cabelos louros-música gravada, Tom foi surpreendido ao vê-la aparecer na TV morena e com os cabelos encaracolados.

- * “Dindi” como diz Wagner não é uma mulher, e sim uma estradinha, um caminho.

* estas curiosidades extraí deste site, que diz exatamente como Wagner conta no show.

 A música “Retrato em Branco e Pretoem parceria com Chico Buarque no trecho: “Eu trago o peito tão marcado”, eles pensaram em mudar para peito carregado mas Tom achou melhor deixar assim porque poderia dar a impressão de carregado por estar doente/tuberculoso. E ainda no trecho: “Outro retrato em branco e preto” pensaram em porque não preto e branco, que é como falamos normalmente, a música ficaria assim: “Outro retrato em preto e branco”, acharam que ia ficar pesado e... deixaram como estava.rss

- Sobre a música “Piano na Mangueira” Wagner conta que Tom brincava pois no trecho da música : Já mandei subir o piano pra Mangueira,  se pronuncia o “man” como sílaba forte então ele brincava e cantava: Já Monday subir o piano pra Mangueira. Já Tuesday  subir o piano pra Mangueira.
- "Pra Mode chatear" ele compôs para crianças. Neste link você vê o vídeo onde Wagner conta (de forma engraçada) sobre a história dessa música.

- “Desafinado” Tom Jobim/Newton Mendonça, uma música que ninguém queria cantar para não ficar “rotulado” como desafinado.


- Sobre a música “Garota de Ipanema” Wagner conta dois episódios um interessantíssimo (sobre a composição) e outro engraçadíssimo (sobre o "fora' do Vinicius). Encontrei este site onde o blogueiro conta sobre esses dois episódios, exatamente como Wagner contou, vale a pena conferir.

terça-feira, 19 de março de 2013

Alô Dolly!

Fomos no último Sábado dia 16 assistir esta peça que está em cartaz no Teatro Bradesco, localizado no 3º piso do Shopping Bourbon em São Paulo.

Sobre a peça:

Uma comédia musical para toda a família, Alô Dolly! é até hoje um dos musicais de maior êxito da história da Broadway.

Baseado na peça The Matchmarker - A casamenteira, com texto de Michael Stewart e letras e músicas de Jerry Herman, Alô, Dolly! estreou na Broadway em 1964 arrebatando nada menos do que 10 Prêmios Tony, entre eles o de Melhor Musical, Melhor atriz (Carol Channing), Melhor Libreto, Melhor Trilha, Melhor Direção e Melhor Coreografia. O musical já foi remontado três vezes na Broadway, além de ter versões no mundo inteiro, inclusive no Brasil, com Bibi Ferreira e Paulo Fortes. Gerou ainda um filme estrelado por Barbra Streisand, com direção de Gene Kelly, e indicado a sete Oscars.

A ação de Alô, Dolly! se passa em 1890, no estado de Nova Iorque, e conta a história de Dolly Levi (Marilia Pêra), uma célebre viúva casamenteira que é contratada pelo avarento e mal-humorado comerciante de Yonkers, Horácio Vandergelder (Miguel Falabella), para lhe arranjar uma esposa na cidade grande (na capital Nova Iorque). Dolly o apresenta a Irene Molloy (Alessandra Verney),mas inicia uma série de armações, quando decide que ela mesma conquistará o bom partido e ficará rica.

O musical destaca ainda o jovem Cornélio Hackl (Frederico Reuter), funcionário de Horácio que se apaixona por Irene. Ele está sempre metido em confusões com seu fiel escudeiro Barnabé Tucker (Ubiracy Paraná do Brasil). Além de tentar garantir seu próprio casamento, Dolly também resolve ajudar Ambrósio Kemper (Thiago Machado) a namorar Ermengarda (Brenda Nadler), sobrinha de Horácio, que faz forte oposição ao romance, já que o rapaz é pobre.

O elenco conta ainda com Ricardo Pêra, Ester Elias e Patrícia Bueno, além de um ensemble formado por 14 atores (sete homens e sete mulheres) e cinco bailarinos. São 29 atores em cena e uma orquestra com 16 integrantes, sob a direção musical de Carlos Bauzys. A superprodução tem cenários de Renato Theobaldo e Roberto Rolnik e quase uma centena de figurinos criados por Fause Haten. A ficha técnica traz ainda os renomados Fernanda Chamma (coreografia) e Paulo Cesar Medeiros (iluminação).

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1-    O Zé fez as reservas no dia 20/02. Mais uma vez fizemos um passeio organizado pela Trondi Turismo que aliás é uma agência que indico porque além de ser muito organizada, promove passeios para eventos muito legais, e oferece um “serviço de bordo” delicioso. Escrevi sobre isso nos comentários da postagem do musical “Hair”.
2-    Não conhecia o Shopping Bourbon, menos ainda o Teatro Bradesco. Os dois são “de tirar o chapéu”.
3-    Como chegamos com uma horinha de antecedência deu para conhecermos o Shopping e tomarmos um cafezinho.
4-    A sessão começou às 18h, com mais de 2h de duração (o que nem pareceu, de tão bom que foi) com um pequeno intervalo.
5-    Quanto à peça, só indo ver mesmo. Vale cada centavo (e um pouco mais) pois tudo é maravilhoso: as músicas, as danças, o cenário, o figurino (cada vestido), os atores são um verdadeiro espetáculo a começar por Marília Pêra e Miguel Falabella. Se eu já admirava os dois, agora então. Eles são “divinos” como atores e olha, deixam muitos cantores pra trás, pois cantam demais! Miguel Falabella como já era de se esperar faz seus companheiros(as) rirem com suas caras e bocas. Eu fiquei deslumbrada, dei muitas risadas, me emocionei muito e no fim, chorei. Tem coisas que palavras, fotos não conseguem expressar e neste caso, estou sem os dois. Ainda me emociono ao lembrar, um espetáculo realmente... inesquecível!

sexta-feira, 15 de março de 2013

"Tommy Reeve - Crying

Essa música deu trabalho.rss 
Desde o ano passado, quando a ouvi pela primeira vez estava tentando descobrir seu nome e o interprete. Isso só foi possível no dia 20 de Janeiro, graças à minha filha e um aplicativo que ela tem no celular. 
Apesar do tempo, ainda sinto um “tchan” quando a escuto, então... antes que a paixão acabe vai ficar aqui, guardadinha.
A música é Crying com o Tommy Reeve.

Abaixo transcrevi um comentário na página do YouTube, que eu concordo plenamente. Em seguida o vídeo. 
"meu amigo @tatinho8, tenho 53 anos e faz mais ou menos uns 20 anos que não escuto nada tão belo, tão harmonioso.
isto meu amigo não é musica, "é uma obra de arte"

terça-feira, 12 de março de 2013

Teatro Iguatemi Campinas


O Teatro Iguatemi Campinas será aberto ao público no dia 15 de março com a peça Em Nome do Jogo, estrelada pelo ator Marcos Caruso.

Novo Teatro

Com 515 lugares, 2.410 metros quadrados de área total e investimentos da ordem de R$ 13 milhões, o novo Teatro Iguatemi Campinas, localizado no terceiro piso do centro de compras, abriga um dos mais modernos mecanismos cênicos do país (veja fotos). O teatro agrega conceitos inovadores de acústica e equipamentos cenográficos que permitem colocar Campinas no circuito de exibição dos principais espetáculos produzidos no Brasil.
O palco tem 280 metros quadrados de área e boca de cena com 14 metros de largura e 5,6 metros de altura. O foyer de 250 m² conta com uma operação de alimentação para servir o público. O design interior também foi desenvolvido para criar um ambiente confortável, com revestimentos em mármore travertino e madeira carvalho. A distribuição dos lugares permite que os espectadores tenham visão ampla em qualquer ponto do local. Há áreas especialmente preparadas dentro das normas internacionais de acessibilidade para receber pessoas com mobilidade reduzida e seus acompanhantes.
De acordo com o vice-presidente de Operações da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, Charles Krell, o shopping passa a ser, além de um importante polo de consumo da região, um dos principais centros de lazer de Campinas. "A cidade tem um público que consome muita cultura. Notamos isso por causa do sucesso do cinema, por exemplo. Agora, Campinas tem mais uma opção de lazer", disse.

O executivo afirmou ainda que o objetivo é oferecer um presente à população de Campinas e região, atendendo à crescente demanda dos consumidores em aliar a experiência de varejo a entretenimento, cultura e lazer. “Nosso teatro reúne o que há de mais moderno e terá também a melhor programação de espetáculos”, garante.
Curadoria cultural


O Teatro Iguatemi Campinas conta com a curadoria da rede Teatros.Art, que atua há mais de 15 anos no setor cultural e é responsável pela administração de três importantes casas do país: Teatro do Leblon e Teatro Fashion Mall, no Rio de Janeiro, e Teatro das Artes, em São Paulo.

Segundo a gerente de marketing do Shopping Iguatemi, Ana Paula Fontana Kurbhi, em breve já haverá uma agenda do teatro que contará
com um festival infantil. "Vamos abrir espaço para grupos de Campinas e região utilizarem o teatro. A partir de abril já pretendemos colocar uma festival infantil na agenda do teatro, ou seja, nosso objetivo é atender todos os públicos, de criança a adulto. Queremos colocar o Teatro Iguatemi Campinas na turnês das grandes produções, porém, também valorizar a cultura local e regional", conta Ana Paula. 


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** Não vou poder ir na peça de estréia mas em breve marcarei presença.

*** Fico feliz com mais um espaço cultural.  Agora Campinas conta com quatro teatros: Teatro Castro Mendes, Teatro Amil (Shopping D.Pedro) e Teatro Liceu. Um para cada final de semana.rss
 Obs. O teatro Centro de Convivência Cultural Carlos Gomes está fechado para reformas.


Pequenas chateações

Marina está chateada. Poderia não ter ficado mas é humana, mulher. Por mais que pense ou diga que isso ou aquilo não a afeta, é mentira.
Quando se conheceram Marina já estava separada, Carlos também. Ela já contava entre separação, uma breve reconciliação e o definitivo divórcio mais de quatro anos.
Ele não se lembra ao certo, talvez o mesmo tempo que ela.  Disse que houve uma primeira separação, uma reconciliação e depois de alguns anos outra separação.
Carlos viveu muitas aventuras, alguns romances, muitas desilusões. Diante disso ela sempre achou que ele podia estar enganado, que devia estar separado há muito mais tempo.
Amores do passado não a incomodariam e pensando assim  não hesitou ao seu pedido para morarem juntos.
Carlos conheceu os filhos e a família dela. Todos o aceitaram muito bem, inclusive logo mandaram convite para serem amigos em uma rede social.
Marina conheceu os filhos e a família dele. Pareceu que a aceitaram bem, mas ninguém mandou convite para amizade na mesma rede social. Ela acredita que isso ocorre porque a ex-mulher dele está presente na “lista de amigos” de todos.
Marina sabe como é, já passou por isso. Seus filhos têm a mulher do ex-marido na lista de amigos e, às vezes acaba tendo que ver o que ela escreve para eles, situação chata, constrangedora. Por isso ela entende e respeita a situação.
Marina passou por algumas outras chateações, como não poder ir na casa da sogra no “Dia das Mães”, porque provavelmente a ex-mulher do Carlos poderia estar lá, o mesmo ocorreu na véspera de Natal.
Mas o amor que ela tem por ele superou estes mínimos obstáculos. Durante este período, ficaram noivos e, com planos de casamento, Carlos providenciou o divórcio.
Passados pouco mais de um ano, se casaram. Marina percebeu no dia do casamento, que provavelmente a ex-mulher dele ainda nutria esperanças de uma reconciliação. Marina sente muito, acha que ela devia ter se manifestado enquanto Carlos estava sozinho.
Os filhos dele, que a princípio tinham aceitado serem padrinhos, desistiram na semana do casamento. Compareceram somente na recepção, menos mal.
Marina preparou um vídeo com as fotos do casamento. Carlos compartilhou no mural (rede social) do filho. O filho excluiu a publicação. Provavelmente para a mãe não ter que ver. E mais uma vez Marina deve respeitar e entender.

Diante de tudo isso... Marina ficou chateada, coisa boba. Poderia não ter ficado mas é humana, mulher. Por mais que pense ou diga que isso ou aquilo não a afeta, é mentira.

sexta-feira, 8 de março de 2013