“Para quem tem
medo de barata, saber que ela pode voar é desesperador.”
Essa foi a
comparação que a Adriana (irmã do Zé) fez em relação ao que está acontecendo
com os pais.
Confesso que
quando ela falou, fiquei meio sem entender. Depois, refletindo, acho que ela
quis dizer isso: “Quando a gente pensa que está ruim... Pode piorar”. Só que em outras palavras.
Também pudera,
em menos de 15 dias os pais sofreram cirurgia!
O Sr. Olympio
operou o ombro e 11 dias depois a D.Odete faz uma cirurgia para colocar pino no
fêmur (quebrou em uma queda).
Percebi que a
Adriana esta assustada, abatida, apreensiva... cansada. E tem fundamento esse
cansaço. Ela mora na mesma rua que os pais, sendo assim, tudo que acontece com
eles, ela é a primeira a ficar sabendo. É a primeira a correr com eles... E
isso tem sido mais freqüente no último ano.
A correria
começou há pouco mais de um ano, quando surgiu (e começou a aumentar
gradativamente) uma “bola” acima do ombro do Sr.Olympio. Desde então, ela, a
Simone e o Zé correm com o pai, para fazer exames e alguns outros
procedimentos.
Nesse meio
tempo, no mês de Março, poucos dias após fazer aniversário a D.Odete caiu na
porta de entrada de casa. Bateu o ombro e fraturou a mão. Que susto!
Já o ombro do
Sr.Olympio não estava tendo jeito. Algumas punsões foram realizadas, porém, sem
sucesso. Os médicos decidiram que uma cirurgia seria necessária. A mesma foi
marcada para o dia 15 de Julho.
No dia da
cirurgia, muita apreensão, mas deu tudo certo. Na noite desse dia o Zé foi
ficar com ele no hospital. Disse que ele deu trabalho, estava bastante agitado
e irritado. Provavelmente efeito da anestesia e medicação. Enfim, ele não
dormiu, o Zé não dormiu, o companheiro de quarto também não dormiu. Depois de 3
dias o Sr.Olympio teve alta.
É mas segundo a
Adriana, a barata pode voar.
E então, levamos
outro susto, e esse foi dos grandes! No dia 24, a D.Odete cai na copa e
fratura o fêmur. A cirurgia é inevitável. A equipe médica resolveu fazer no
mesmo dia, mas devido um impedimento (o sangue estava fino, efeito de algumas
medicações), ela só pode ser realizada no dia 26. No dia todos nós ficamos
preocupados e apreensivos. Porém deu
tudo certo, Graças a Deus.
Durante os dias em que a D.Odete ficou no hospital, o Zé e eu dormimos na casa dos pais, para “olhar” o Sr.Olympio.
No último Sábado o Zé passou a tarde com o pai. E no dia seguinte ficou o dia
inteiro, no hospital com a mãe.
Vejo que ele
está bastante cansado. Ficar em hospital é angustiante. Além de tudo isso ter
mexido com a sua rotina. Mas nessas horas, não tem jeito. Os filhos têm que se
unir e socorrer os pais. E é o que o Zé, a Adriana e a Simone tem feito.
A D.Odete teve alta ontem. Parece que a vida (de todos) começa a voltar ao ritmo normal... Parece que as
baratas voadoras estão indo embora.
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