sexta-feira, 2 de maio de 2014

A Partida

Foi minha prima Karen que nos convenceu a assistir esse filme. E ela nem sabe disso.rss 
O Zé viu que ela compartilhou sobre esse filme (dizendo que queria muito ver) no facebook. Ele me chamou e ficamos encantados com a beleza da imagem – a mesma da postagem. Curiosos resolvemos assistir ao trailer e ficamos tentados a ver o filme.
Como era feriado, o Zé foi à locadora ver se tinha e encontrou. Para nossa sorte!

Sinopse:
Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) tem o sonho de tocar violoncelo profissionalmente. Para tanto se endivida e compra um instrumento, conseguindo emprego em uma orquestra. O pequeno público que comparece às apresentações faz com que a orquestra seja dissolvida. Sem ter como pagar, ele devolve o instrumento e decide morar, com sua esposa Mika (Ryoko Yoshiyuki), em sua cidade natal. Em busca de emprego, ele se candidata a uma vaga bem remunerada sem saber qual será sua função. Após ser contratado, descobre que será assistente de um agente funerário, o que significa que terá que manipular pessoas mortas. De início Daigo tem nojo da situação, mas a aceita devido ao dinheiro. Apesar disto, esconde o novo trabalho da esposa. Aos poucos ele passa a compreender melhor a tarefa de preparar o corpo de uma pessoa morta para que tenha uma despedida digna.


Mais um filme que se passa no Japão, levando-nos a contemplar mais uma vez aquele país e sua cultura. Nesse filme pudemos ver que Daigo morava em uma região pobre. Ele não possuía carro e morava na casa que tinha sido dos seus pais. A princípio aceita o emprego porque ganhava bem. Quando soube o que ia fazer, fez careta, tentou fugir, porém, com o passar do tempo e presenciando seu patrão em atividade, passou a entender o sentido daquele trabalho e passou a respeitá-lo.  Sofreu a rejeição da esposa e de um conhecido quando o seu trabalho foi descoberto. Mas ele permanece firme e resiste até mesmo à pressão da esposa para que desista do emprego. Com o tempo ele consegue mostrar às pessoas, inclusive a esposa como aquele trabalho era tão edificante como tantos outros.
No enredo também conhecemos pessoas e suas histórias, como a do patrão e a amiga de trabalho de Daigo. A dona da casa de banho e seu filho. Além da história de Daigo e seu pai.
A partida é um filme que teve muitos momentos especiais. Um deles é quando Daigo toca no violoncelo a “Ave Maria”, além das cenas em que ele “embala” o corpo. As famílias ali, vendo-o limpar o corpo, maquiar, etc. é estranho e ao mesmo tempo nos mostrou o respeito que eles (esses profissionais) têm pelo ser humano, mesmo quando já não existe vida em seu corpo.
Gostamos demais do filme, tanto que terminando o levamos para a minha mãe assistir, antes de devolver à locadora.
Quando ela foi ao meu trabalho levar o filme, disse que assistiu em três etapas. Perguntei por que. Ela disse que ficou com medo. Pode? Sabia que eu tinha a quem puxar.rss 

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