domingo, 22 de junho de 2014

1 dia antes do início (oficial) das férias - Passeio de trem Curitiba_Morretes

O Zé colocou o celular para nos despertar às 6h30min. Vinham nos buscar no hotel entre 7h e 7h30min.
Estávamos no saguão do hotel, quando entrou um senhor e chamou pelo Zé. Não era sete e meia. Fomos os últimos a serem pegos. Em menos de 20 minutos estávamos na rodoferroviária.
Descendo da van o guia Sr.Teodoro passou as instruções. Em português e inglês, pois tinha uma família de americanos com a gente.
O trem sairia às 8h15min. Fomos pegar um pingado e pão de queijo para comer. Vendo que não daria tempo, acabamos por terminar - o nosso café da manhã - no trem.

Como funciona esse passeio: Os trens são da Serra Verde Express. Optamos por viajar no vagão turístico que tem direito a serviço de bordo com 1 água ou refrigerante, kit lanche e guia (português). O valor? R$ 398,00 os dois. Quando o Zé fez as reservas – lá no dia 05 de junho – iríamos e voltaríamos de trem, porém preocupado com o trajeto hotel/rodoferroviária e estacionamento, ele resolveu pagar um pouco mais (R$ 80,00) que incluía o transfer hotel/estação rodoferroviária/hotel, o almoço (barreado) no restaurante da própria Serra Verde e “tour” por Morretes e Antonina.
A viagem leva pouco mais de três horas. Parece muito, mas não é. Ali dentro a gente faz amizades, come, bebe, levanta... Vai para um lado e para o outro, a fim de tirar fotos legais.
Lá na estação, quando o Zé pegou as passagens (os assentos são numerados) ele disse que perguntou a atendente qual o melhor lado do trem e ela respondeu: _O lado de dentro.rss Tivemos sorte, pois ficamos do lado esquerdo do trem, onde estavam as melhores atrações.
A guia a qual apelidamos "ferromoça"

Dentro do trem difícil era ficar sentado
O pessoal todo do lado esquerdo
Ethan Hawke 
Conforme o trem se aproximava de uma atração a guia, que nós apelidamos de “ferromoça” fazia a descrição da mesma. Eu não prestei atenção em quase nada. Só queria ficar olhando pra fora, sentindo aquele cheirinho de mata molhada. Nunca vi tanto verde e o trem passa tão próximo que quase podíamos tocar nas folhas, plantas. Na verdade... Eu trouxe umas folhas – não sei do que.rss
Eu tirava fotos de tudo lá fora e o Zé de todos lá dentro.kkkk Tinha um rapaz - estrangeiro - que era o Ethan Hawke sem tirar nem pôr. Minha vontade era de pedir licença para a namorada dele e convencer ele a tirar uma foto comigo. O Zé nem ia brigar, ele também estava admirado de ver o quanto o rapaz parecia o ator.
Durante o passeio, passamos por Represa, Barragem, Santuário, Picos, Pontes, Diversos túneis, pessoas caminhando, trabalhadores...























Porém, sensação indescritível é quando o trem chega ao Viaduto do Carvalho – onde temos a sensação de estarmos flutuando com o trem. A palavra que ouvia de todos era. Meu Deus! E algumas mulheres ainda complementaram. Que medo! Eu falei isso tudo e se não me engano... Socorro!rss
A viagem toda é emocionante e inesquecível. Depois do Viaduto do Carvalho e já nos sentindo mais seguros começamos a nos aproximar de Morretes.
Dentro do trem, funcionários da serra Verde passam vendendo lembranças do passeio. Imãs, Chaveiros, Cartão Postal, Fotos, etc.

Lá fora já na cidade, aproximando da estação, várias crianças estavam na beira dos trilhos acenando para os passageiros. Algumas nem olhavam para a gente, ficavam ali, paradas, simplesmente acenando. Vi que alguns passageiros atiravam coisas pra elas. Talvez seja por isso que elas ficam ali. Se um dia eu voltar a fazer esse passeio levarei algo para jogar para elas. Fiquei triste porque vi que uma ou outra pegavam alguma coisa. Outras não.


Chegando à Morretes, o Sr.Teodoro já nos esperava.
Chegada em Morretes




Quando ele reuniu todos os passageiros levou-nos ao restaurante. As mesas já estavam reservas. Sentamo-nos com um casal e a filha.
Além de saladas, bolinho de camarão, peixe-frito, apreciamos o tradicional “barreado”. A garçonete prepara o prato de barreado, ensinando, passo a passo. Na outra mesa, pude observar o garçom preparando e ensinando – em inglês - para os estrangeiros.
Aliás, o que tem chamado a minha atenção tanto em Curitiba, como em Morretes é que esses profissionais: recepcionista hotel, guias turísticos, garçom, até mesmo alguns vendedores falam outros idiomas.
Eu preparei o meu barreado e sinceramente... Não gostei muito. Achei sem gosto. Modéstia a parte, a minha carne desfiada para comer com pãozinho é bem melhor.
Zé preparando barreado dele.
 Após o almoço passeamos um pouquinho – onde deve ser o centrinho turístico – pois ali tem diversos restaurantes à beira rio, barracas de artesanato, balas, doces, etc. Sentamos um pouquinho na praça para descansar e observar os turistas, principalmente os estrangeiros. Tinha bastante Australiano. Amanhã terá jogo da Austrália e Espanha em Curitiba. Tinha argentino, italiano também, mas a maioria era australiano.



Ah! Adivinha com quem cruzamos perambulando por ali? A mulher (doida) de ontem.rss
Esperamos dar a hora e fomos para a van. O combinado foi de nos encontramos às 14h30min em frente a igreja.
O guia Sr.Teodoro
No horário combinado todos estavam lá. Seguimos para um tour por Morretes e Antonina. Em Antonina fizemos uma parada na Igreja Matriz de Nossa senhora do Pilar. Do lado de fora da igreja, uma vista maravilhosa. Sentei-me no banco de pedra que tem ali e fiquei olhando para o rio, para as ruínas do que deve ter sido uma fábrica, etc. Ficar ali, olhando, apreciando tudo aquilo, mesmo com a presença das pessoas- turistas - à minha volta, deu uma sensação de bem estar, de paz, de tranquilidade. Abençoadas as pessoas que vivem ali e podem desfrutar daquele lugar.

Em frente a Igreja de Antonina
Vista da igreja de Antonina












Teatro Municipal de Antonina
Depois de Antonina, hora de voltar para casa. Eu já estava esgotada. Acho que um pouco sem ar, de tanto suspirar ao ver maravilhas.rss
Cheguei até a tirar um cochilo gostoso dentro da van. Acordei já chegando em Curitiba.
Chegamos ao hotel, tomamos um banho e saímos para passear na praça e quem sabe comer um cachorro quente acompanhado de um quentão.
Demos azar, pois chegando à praça todas as barracas que faziam lanches ou comidas típicas já estavam fechadas, ou fechando. Pegamos um quentão e saímos procurando lugar para comer. Acabamos parando na Rua 24 horas, onde comemos um lanche do Subway.
Agora sim é hora de parar de vez e dormir. Amanhã é dia de pegar a estrada rumo à Gramado.
Hoje vou sonhar com os anjos, uma vez que quase cheguei a vê-los, afinal vi tanta maravilha que só posso ter ido ao paraíso.rss

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