quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Apague a luz, Amor!

Quarta-feira é dia de ir ao teatro? Nãaaao!
Mas quando o ingresso é “na faixa”, a gente faz um esforço. Até porque ultimamente está difícil ganhar ingresso.
Sinceramente! Ficamos muito indecisos se íamos ou não. A peça ia ser às 20hs30min, no teatro Castro Mendes. Aquele teatro é fora de mão. Não tem estacionamento. E quarta-feira é dia de Pilates. Tudo contribuía para não irmos.

O Zé até pesquisou sobre a peça, a fim de pensarmos bem. A sinopse é essa:

“Apague a Luz, Amor!” mostra os personagens Terceu (Luiz Humberto) e Selma (Isabela Dentini), os mesmos da peça “A Última Página”. O casal protagoniza um embate enquanto personagens reais, ao mesmo tempo em que suas versões fictícias, Luli&Zuzi, criados por eles mesmos, servem como alento para aqueles dias ‘escuros’, quando se sentem perdidos e entediados na vida real.
 Com o passar dos anos, eles descobrem-se dependentes e reféns de seus personagens fictícios. Então, decidem pôr um fim na fantasia e assumem de vez o papel de protagonistas de uma nova história real.
 Selma acredita que não há outra maneira de transitar pelo casamento a não ser encarando o compromisso por um prisma realista, e se coloca de forma direta na relação com o marido. Já Terceu procura pelos quatro cantos de seus sonhos o ponto de retorno, para poder voltar ao caminho que o levará à realidade para viver feliz com Selma.
Ficha técnica:
“Apague a Luz, Amor!”
Texto, cenografia e direção geral: Luiz Humberto Siqueira
Direção de atores: Leny Goes
Elenco: Isabela Dentini e Luiz Humberto
Assistente de direção, fotografia e stand-in: Cinthia Fiore
Arte gráfica: Dinho Bomfim
Audiovisual: Robson Clério
Trilha Sonora: Alberto Cohon e Oscar Oliveira

Achei interessante o enredo e achei que devíamos ir. E assim fizemos. Saí do trabalho direto para a academia. Da academia para o teatro. Chegamos meia hora antes.
O teatro estava vazio. Percebemos que quase todos se conheciam. Provavelmente parentes e amigos dos atores.
O cenário da peça era bem simples. Composto de uma cama, dois criados mudos, uma penteadeira, uma tábua de passar roupa, uma cadeira, uma escada.  O primeiro a entrar em cena foi Terceu. Nos primeiros minutos fiquei mais preocupada em descobrir de onde eu o conhecia. Enfim o reconheci.  Assisti a uma peça com ele. Foi no ano de 2010, a peça... “Os Machões”. Já a atriz eu achei que parecia demais com uma ex-colega de trabalho, a Jeniffer.
O figurino mais simples ainda. Terceu usou em quase toda a peça um roupão. E Selma uma camisola preta.
O enredo não é muito estranho para a gente. Afinal, quem não constrói fantasias para apimentar o relacionamento?  Quanto à interpretação dos atores, achei excelente. Tem que ser muito bom para falar por mais de uma hora, sem esquecer o texto. Houve momentos de risos. Momentos de tensão.  E a nossa avaliação... Aprovado! Valeu a pena!
No final sortearam alguns brindes. E os atores ficaram no saguão – na saída – para fotos e cumprimentos.

Eu com o ator Luiz Humberto
Zé com a atriz Isabela Dentini


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