segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Para Sempre Alice - Still Alice


Filme: Para Sempre Alice (Still Alice)
Lançamento: 12 de março de 2015 (1h39min)
Direção: Richard Glatzer, Wash Westmoreland
Gênero: Drama
Nacionalidade: EUA, França
Sinopse: A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguística. Aos poucos, ela começa a esquecer de certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwin) fragiliza, ela e a filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-226823/


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Feriado. Nada pra fazer. Tempinho chuvoso, propício para ver um filme. E foi isso que fizemos.
Bom, já faz um tempinho que a gente queria assistir “Para Sempre Alice”. Porém, apesar de o mesmo estar a um tempo no Netflix, ficamos enrolando.
Ficamos nos preparando psicologicamente para assistir, pois, sabíamos que seria triste, senão um pouco depressivo. Até porque tivemos casos na família e conhecemos pessoas que sofrem com essa doença. Duas já se foram. O tio Zé – tio do Zé. A Helena – irmã da tia Nice. E conhecemos a tia Nata de Monte Verde. Vemos o quanto essa doença judia, principalmente dos parentes mais próximos.
O filme é bastante realista. Muito impactante. No início vemos um pouco do cotidiano de Alice. Seu trabalho. Sua família. Tudo perfeito! E então ela começa a esquecer de palavras e por fim acaba se perdendo. É quando Alice decide procurar um neurologista. Após vários testes e exames, é diagnosticado que a mesma tem um tipo de Alzheimer raro. Por ser precoce (ela está com 50 anos) e por ser genético. Após o diagnóstico, ela fala com os filhos que também fazem exames para ver se são portadores da doença.
Alice conta com a ajuda do celular, onde ela anota perguntas e diariamente as responde. Com o tempo ela não consegue mais responder as perguntas.
Essas três cenas que me tocaram profundamente. A primeira é quando Alice está correndo no parque e se perde.
A segunda é a gravação que ela faz para si mesma. Nesta gravação ela deixa instruções do que fazer quando não estiver mais conseguindo responder às perguntas do celular.
A terceira é quando antes de caminhar com o marido, ela resolve ir ao banheiro. Só que ela não encontra o banheiro. E o que vimos em seguida é deprimente.
Já sabíamos o que esperar do filme. Apesar de sabermos aonde está doença leva seu portador, mesmo assim ficamos envolvidos. Tocados.
A atriz foi excepcional, tanto que levou o Oscar de melhor atriz. Merecido!
Final do filme, aquele momento reflexão, que nos leva a pensar (e muito) sobre a vida. Realmente não somos nada quando, somos acometidos por uma doença.
Enfim o que resta ao doente?... Acredito que, contar com a paciência, compreensão, carinho, dedicação e principalmente o amor da família, que deve ser incondicional, afinal, o mesmo termina não reconhecendo mais as pessoas que o rodeiam.

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