terça-feira, 16 de agosto de 2016

Chiquinha Gonzaga

De vez em quando bate uma saudade da Chiquinha Gonzaga. 
A presença dela já fazia parte do meu dia, afinal, passei quase um mês assistindo a minissérie. Começamos a assistir no dia 13 de Julho. Terminamos no Domingo, dia 07 de Agosto. No começo a gente assistia uma hora. Uma hora e meia. Só que conforme a história evoluía, eu já não queria parar antes de terminar o episódio. E cada episódio tinha quatro horas de duração. Ou seja, tinha noite que ia dormir mais de meia noite.
Eu já havia assistido a minissérie, quando passou na TV em 1999. Eu queria muito rever, então pedi ao Bruno, e ele conseguiu para mim.
Chiquinha Gonzaga, para quem não sabe é a compositora da marchinha de carnaval “Ô abre alas que eu quero passar...”. Primeira mulher compositora e maestrina. Ela nasceu em 1847. Uma época em que a mulher tinha que casar com pretendente escolhido por seu pai, e ao marido devia obediência. Mas Chiquinha Gonzaga era diferente das outras mulheres. Ela não se dobrava a homem algum. E pior, queria expor suas vontades, e por ser assim, acabou sendo discriminada a vida inteira, o que a fez sofrer muito. E como sofreu aquela mulher!
Bom, não vou contar a história, quem quiser saber mais detalhes, eu recomendo que assista a minissérie.
Até porque assistindo conhecemos um pouco mais de alguns fatos históricos como a “revolta do vintém”, a “Abolição da Escravatura” e a “Proclamação da República”. Conhecemos também algumas figuras importantes da história como José do Patrocínio, Joaquim Antônio da Silva Callado. Ao final de cada episódio, eu saia pesquisando na internet sobre quem (ou o que) vimos naquele dia. Queria saber mais detalhes.
Não tem como não ficar encantada com essa história. Fiquei encantada e já estou com saudades. Saudades da história e dos personagens: de Chiquinha Gonzaga que foi interpretada “brilhantemente” por Gabriela Duarte e na fase adulta pela Regina Duarte. Jacinto (Marcelo Novaes), Suzette (Danielle Winits/Suzana Vieira), João Batista de Carvalho (Carlos Alberto Riccelli) e vários outros personagens que fizeram parte da minha vida, nesses últimos dias.


Chiquinha Gonzaga foi uma das melhores minisséries que assisti nos últimos anos. Uma minissérie para ver e rever, várias vezes!

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