domingo, 9 de abril de 2017

Desesperados

Categoria: Adulto
O depoimento de Bia é, no mínimo, impactante. Segundo ela, a peça “Desesperados”, a salvou de uma tentativa de acabar com a própria vida. Ainda que seja exagero de estrela, a moça, nascida da imaginação do autor Fernando Ceylão, garante que veio com tudo para, junto com seus companheiros de cena, fazer a plateia morrer de rir. No total são mais de 40 personagens que se esbarram e ganham vida em diferentes esquetes. Com uma carpintaria mais do que elaborada, o espetáculo permite, numa única cena, várias trocas de personagens. Para tanto, o autor lançou mão da criatividade e chegou a um recurso de fácil entendimento: tarjas com nomes dos personagens coladas no peito de cada ator, que podem ser trocadas a qualquer momento.
Com a direção do experiente João Fonseca, “Desesperados” pode ser vista de duas maneiras: como uma divertida peça de esquetes, mas também como uma única peça. Isso porque ao assistir ao espetáculo, você vai entendendo que o personagem de um esquete aparece em outro esquete e, assim vamos acompanhando a trajetória deles.
Cada um desses esquetes tem início, meio e fim e poderia ser apresentado isoladamente. Porém, a costura do espetáculo os transforma num quebra cabeças elaborado, resultando em uma trama maior. O texto fala de solidão, de encontros, desencontros e vida no mundo moderno, mas tudo de uma maneira bem divertida.
O elenco conta com Marcus Majella, Pablo Sanábio e Pedroca Monteiro, três atores com longa trajetória em comédia, o que só pode dar num resultado realmente engraçado.
Ficha Técnica:
Autor: Fernando Ceylão
Direção: João Fonseca
Elenco: Marcus Majella, Pablo Sanábio e Pedroca Monteiro
Duração: 70 minutos (aproximadamente)
Classificação Etária: 14 anos
Gênero: Comédia
Fonte: http://www.teatroiguatemicampinas.com.br/desesperados/

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Fomos ontem assistir "Desesperados" - sessão das 21h, no Teatro Iguatemi.Mais uma vez ganhamos os ingressos do Correio Cult.
Quando vi que ganhamos, fui pesquisar o que seria a peça. O que mais me animou foi ver que no elenco tinha o Marcos Majella. Conheço-o dos programas 220 volts, do Paulo Gustavo. Sei que hoje ele tem programa, e tem até filme que vai estrear (ou já estreou) no cinema, tendo ele como protagonista. Sinal de que ele está "mandando bem".
E quando o Zé pegou os ingressos e viu que nossos assentos eram D15 e D16? Primeiro ficamos felizes, devia ser bem pertinho. Depois ficamos receosos. Perto demais a ponto de sermos abordados pelos atores? E quanto entramos e vimos que estávamos no corredor? A preocupação aumentou. O Zé até comentou que a gente pode falar que não vai subir ao palco quando eles chamam. Porém, lembramos que talvez, pelo estilo da peça, eles não teriam tempo de irem até o público. E que foi o que aconteceu. Graças a Deus.rsrs
Os três ficam o tempo todo no palco, cujo cenário era composto de mesas e cadeiras (de plásticos) vermelhas. Inclusive, no fundo elas estavam penduradas.
Os três atores, vestidos de preto, entravam e saiam o tempo todo - às vezes nem saiam - pois não trocavam o figurino, somente trocavam os nomes que eram pregados com velcro, na camiseta. De vez em quando eles se embaralhavam com os nomes, o que tornou o espetáculo mais engraçado.
E como ele eram ágeis. Chegaram a suar tamanha era a agitação. Os três são ótimos. Fui pensando que veria somente o Marcos dando show, mas não. Os três são muito, muito talentosos. Um espetáculo que vale a pena indicar e voltar mais vezes...

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