terça-feira, 31 de outubro de 2017

A Morte e Vida de Charlie



Título original: Charlie St. Cloud
Data de lançamento: 14 de janeiro de 2011 (1h 39min)
Direção: Burr Steers
Elenco: Zac Efron, Amanda Crew, Charlie Tahan
Gêneros: Drama, Fantasia, Romance
Nacionalidades: EUA, Canadá
Sinopse: Os irmãos Charlie (Zac Efron) e Sam (Charlie Tahan) formavam uma dupla e tanto, mas um trágico acidente os separou. Apesar disso, Charlie conseguiu manter contato com ele após a morte e tornou-se um cara estranho e recluso, abandonando seu futuro para trabalhar no cemitério da pequena cidade. Anos mais tarde, Charlie reencontra uma jovem da escola (Amanda Crew) e passa a sentir por ela uma forte atração. Agora, ele precisa decidir entre manter a promessa que fez ao irmão de nunca mais o abandonar, ou seguir o desejo de seu próprio coração e dar um novo rumo para a sua vida.


Essa não foi a primeira vez que assisti a esse filme. A primeira vez que assisti foi com a Nathalia, filha da minha amiga Rosileni. Na época que eu dormia na casa dela, geralmente para irmos viajar para Cruz Vera, no dia seguinte. Gostei tanto que comprei o DVD. Indiquei e emprestei o DVD para os meus filhos. Eles também amaram. Aliás, acredito que não tenha quem não ame.
Dessa vez assisti com a Silvana. Sessão da tarde do Sábado. Levei o DVD para ver com ela, porque sabia que ela ia amar. E chorar muuuito.E ela não me decepcionou.rsrs Minha mãe disse que ia dormir, mas no fim ficou de orelha em pé e olhos atentos nas cenas. Mas não viu até o fim porque pausamos o filme, e quando voltamos ela foi assistir aos programas dela. Na verdade ela estava um pouco com medo também.rsrs
O que falar desse filme? Lindeza e jovialidade estão presentes nele. Lindeza não só dos atores, como também do cenário. O enredo, quando lemos a sinopse pensamos que pode ser mais um filme clichê. Só que não! Esse filme tem algumas cenas impactantes. Se a gente não prestar atenção pode não entender o que está acontecendo. Se o que está se passando é realidade ou visões de Charlie.
Achei interessante uma cena em que o paramédico que ressuscitou Charlie, diz que Deus deu-lhe uma segunda chance. E que tinha um motivo. E nesse momento pensei na minha mãe. E acredito que ela também entendeu que teve uma segunda chance. Que Deus ainda tem um propósito na vida dela.
Bom, é isso! Mais detalhes só assistindo. Filme nota 10!

Diário de Uma Paixão

Título original: The Notebook
Data de lançamento: 13 de agosto de 2004 (2h 01min)
Direção: Nick Cassavetes
Elenco: Ryan Gosling, Rachel McAdams, James Garner
Gêneros: Drama, Romance
Nacionalidade: EUA
Sinopse: Numa clínica geriátrica, Duke, um dos internos que relativamente está bem, lê para uma interna (com um quadro mais grave) a história de Allie Hamilton (Rachel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling), dois jovens enamorados que em 1940 se conheceram num parque de diversões. Eles foram separados pelos pais dela, que nunca aprovaram o namoro, pois Noah era um trabalhador braçal e oriundo de uma família sem recursos financeiros. Para evitar qualquer aproximação, os pais de Allie a mandam para longe. Por um ano Noah escreveu para Allie todos os dias, mas não obteve resposta, pois a mãe (Joan Allen) dela interceptava as cartas de Noah para a filha. Crendo que Allie não estava mais interessada nele, Noah escreveu uma carta de despedida e tentou se conformar. Allie esperava notícias de Noah, mas após 07 anos desistiu de esperar ao conhecer um charmoso oficial, Lon Hammond Jr. (James Marsden), que serviu na 2ª Grande Guerra (assim como Noah) e pertencia a uma família muito rica. Ele pede a mão de Allie, que aceita, mas o destino a faria se reencontrar com Noah. Como seu amor por ele ainda existia e era recíproco, ela precisa escolher entre o noivo e seu primeiro amor.



Levei este filme para assistir com a Silvana e a minha mãe. Gosto de assistir filmes românticos com a Silvana. Ela chora pra caramba. Nunca vi igual.rsrs
Mas assistimos somente eu e a Silvana. Minha mãe ficou assistindo aos programas religiosos que ela gosta. Começamos a assistir quase dez da noite.
Não é a primeira vez que vejo este filme. Não sei se foi mais de uma vez. A Silvana também já tinha assistido. Quando o filme é bom a gente quer ver mais de uma vez. E quando é ótimo então...
Difícil quem ainda não assistiu a este filme. Pelo menos quem gosta de um romance, ou é muito sensível deve ter assistido.
Além do que está escrito na sinopse, o que eu posso acrescentar, sem dar spoiler (vai que alguém que esteja vendo esse post não tenha assistido) são algumas críticas ou observações.
1 - Noah escreveu durante 01 ano e Allie não recebeu nenhuma das cartas: Ele realmente amava muito ela, por ter escrito durante tanto tempo sem resposta. Eu acho que ela devia ter vigiado o carteiro (ou pressionado a mãe) para saber se tinha correspondência para ela. E por que ela não escreveu para ele? Ela sabia onde ele morava!
2 - Noah não assumiu compromisso com ninguém, porque guardou o amor que tinha por Allie. Ela já se bandeou para o lado de um playboy. Que por sinal agradou muito aos pais dela. Aí eu acho que o amor não era recíproco. Noah amou mais Allie do que ela a ele.
3 – Noah trabalhou e construiu a casa dos sonhos dele e de Allie. Do jeitinho que ela queria. Com o que ela precisava. E ficou com ela até o fim. Mesmo quando ela não se lembrava dele.
Allie era nervosinha. Ficou irritada porque pensou que Noah nunca a procurou. E por que somente ele devia ir atrás dela? Por que ela não foi atrás dele? Ela sabia o tempo todo onde ele estava. Essa falta de atitude chega a dar um pouco de raiva. Mas é filme, não é? E eu me esqueço que a história se passa na década de 40. Acho que naquela época a mulher não ia atrás do homem, caso tivesse interesse. Se bem que tem outras coisas que eu acho que não podia naquela época. E quase aconteceu. Também sei que não seria tão emocionante se fosse tudo tão lógico. Tão previsível. 
Diário de uma Paixão para mim, é um filme lindo, encantador, apaixonante, emocionante. Um filme para ver várias vezes. 
O final é de chorar. Fiquei triste e emocionada. E a Silvana chorando “de bica”. Filme nota 10!

👉 Pós-escrito de 02/04/2021 (Sexta-feira Santa - feriado): no período da manhã li o livro, que tinha emprestado do Danilo. Terminei de ler e deu vontade de rever o filme. Para ver o que tinha de menos. Porque os filmes geralmente são mais resumidos. E neste não foi diferente. Mas o que mais senti diferença, e aí não tem como mesmo, são os detalhes, e a poesia em tudo, o que só pode ser percebido e apreciado, na escrita. Os dois - filme e livro são imperdíveis. Ele quebra até o coração mais duro.rsrs

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Mais um fim de semana com minha mãe

Passei mais um final de semana com a minha mãe. Dessa vez já fui na sexta-feira, após o trabalho. Aproveitei que não ia precisar ir na dona Odete no Sábado. E sexta também foi o aniversário do Nego, então já dei um abraço nele. Como a televisão da minha mãe só tem alguns canais, eu levei dois filmes para assistirmos e alguns DVDs musicais.
Na noite de sexta para sábado, eu e a Silvana dormimos no chão do quarto da mãe. Como fizemos na semana anterior. Dormimos passava da meia noite e antes das 7h estávamos de pé. Lá é assim...
Já, na noite de sábado para domingo, a Silvana dormiu no quarto dos fundos. Ela disse que não havia necessidade de ficarmos nós duas no quarto da mãe. E não tem mesmo. Minha mãe não dá trabalho.
Ajudei a Silvana a fazer o almoço. Teve bife com batata frita no Sábado. E panquecas no Domingo. No Domingo a Adriana e o Henrique foram almoçar com a gente.
Na tarde do Sábado o Sérgio, Karen e a Dudinha foram visitar a mãe. Levaram pão de mel. Delícia!!
No Domingo já foi bastante gente. Marcos, Sandro e família, Shirlei e família. Ou seja, as irmãs estavam todas as quatro. E dos irmãos, só faltou o Sérgio. Foi também o tio Roberto e a Sandra.

O Marcos fez uma celebração para a mãe comungar. Nosso momento de fé!

O Marcos levou o pão do Frango Assado, bolachas, refrigerante. O Henrique comprou uma torta de morango, um pão doce e carolinas. Fizemos café e chá. E virou festa!!rsrs
Descemos no quintal da minha mãe para ver as plantas dela. Ela não aguentou e quis descer também. O que fez acompanhada e bem devagar.
Foi mais um fim de semana maravilhoso. Conheci e aprendi a gostar dos cantores Marlon e Maicon. Do padre Alessandro Campos. Ouvi um pouco a história da minha mãe – de como (e com quem) ela veio para Campinas. Conversamos bastante. Eu, ela e a Silvana. Foi muito bom passar esses dias e noites com elas. Sei que um dia vou sentir saudades. Já sinto!!

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Porque deixamos tudo para Depois?

Porque deixamos  tudo pra Depois?
Depois eu ligo. 
Depois eu faço. 
Depois eu falo.
Depois eu mudo. 
Depois eu passeio
Depois eu viajo

Deixamos tudo pra depois, como se depois fosse o melhor. 
O que não entendemos é que...
Depois o café esfria,
Depois a prioridade muda, 
Depois o encanto se perde, 
Depois o cedo fica tarde, 
Depois a saudade passa,
Depois tanta coisa muda,
Depois os filhos crescem,
Depois a gente envelhece,
Depois o dia anoitece,
Depois a vida acaba.


Não deixe nada pra depois, porque na espera do depois, você pode perder os melhores momentos, as melhores experiências, os melhores amigos, os maiores amores, e todas as bênçãos que Deus tem pra você. Lembre-se que o depois pode ser tarde demais. O dia é hoje.

***
A mensagem acima foi compartilhada pela minha irmã Shirlei, no grupo "Divazapp", no dia 23 às 19h06min

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Aniversário Danilo

Hoje o Danilo completou 26 anos. E quanta coisa mudou na vida dele do último aniversário para esse.  Ano passado comemoramos na casa do Bruno e Fernando. E o Danilo estava sozinho.
Em 2016

E um ano depois comemoramos o aniversário dele com novos membros. A esposa dele Deborah. O filho Henrique e a Bruna – irmã da Deborah e o namorado dela. Não é a toa que ele diz que é o “ The Flash”. rsrs
Danilo "The Flash"
Para comemorar o bruno levou mini- salgadinhos e churros. A Deborah fez torta de frango e eu comprei um bolinho. Quando cheguei no apartamento deles, o Henrique estava mamando – ou tentando – e chorando muito. A Deborah disse que achava que era cólica. Que ele quase não tinha dormido a noite a durante o dia. Eu queria pegar ele, mas estava muito suada. Tinha ido direto do serviço – de ônibus. E estava muito calor. Não tinha condições de segurar o Henrique daquele jeito, então perguntei se podia tomar banho. E fui! Nisso a irmã da Deborah chegou e pegou ele. Aí ele se acalmou. Logo em seguida chegaram a Letícia e a Débora, e por último o Bruno e o Fernando. A Letícia comprou dois body para o Henrique. O Fernando algumas sandálias. Eu levei lenços umedecidos. A Bruna um golfinho de pelúcia. Opa! Mas não é aniversário do Danilo? Sim... É!rsrs Mas qualquer presente que a gente desse não ia ser nada perto do maior presente que ele ganhou, o filho Henrique! E ele está feliz. Isso está estampado no rosto. 
E a nossa comemoração foi assim... Ouvindo músicas dos anos 80. Comendo e bebendo. Conversamos um pouco e o Henrique chorou muito. Cortava o coração ver ele se contorcendo de dor. Mas depois de um tempo, a Deborah ficou fazendo massagens e ele melhorou... Aproveitamos para cortar o bolo. Sem parabéns, para não assustar o Henrique!
E é isso! O Danilo ficou mais velho e responsável. Que Deus o abençoe dando muita saúde, paz, sabedoria e principalmente amor para cuidar da família.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Passando o fim de semana com minha mãe

Minha mãe saiu na sexta-feira do hospital. Ficou uma semana na UTI. E dois dias no quarto. Graças a Deus, as orações de muita gente e a força de vontade de viver da minha mãe, tudo acabou bem.
E sábado fui a casa dela. Para dormir, inclusive. Aproveitando que o Zé foi viajar. Quando cheguei a casa dela, lá estava: o Sandro, Kelly, Nicolas, Eliane, Gabriel, Felipe, Shirlei, Marquinhos, Andressa, Dudinha. A Silvana e o Álvaro que moram lá. A Silvana foi agora que a minha mãe teve esse problema. Vai ficar cuidando dela. Tinha também a Cezarina (não sei se é assim que escreve), vizinha da minha mãe, que estava lá fazendo uma visita. Minha mãe estava sentada na copa. De pijama. Estava bem. A gente fala que nem parece que ela infartou. Minha mãe é assim! Não é de se entregar. De ficar fazendo drama. Fazendo cara de doente para impressionar. Ou para ser mimada. Isso pode ser bom, mas também pode não ser. Porque numa dessa a gente pode acabar a deixando fazer o que quer. E a partir de agora ela tem restrições. Queira ou não queira!
Bom, eu cheguei e já fui fazer um café. Depois ajudei a Silvana com a janta. Fritei batata. A Silvana fez arroz. Salada de alface e carne de porco. A gente estava na cozinha e o Sandro despediu para ir embora, foi quando a Adriana e o Henrique chegaram.
Alguns jantaram. Outros não. Depois que todos eles foram embora, eu e Silvana ajeitamos tudo e fomos para o quarto com a minha mãe. Ela estava assistindo na televisão o programa do Pe.Alessandro na RS21. Minha mãe é fã dele – do programa. Colocamos os colchões no chão e deitamos. A Silvana comentou que minha mãe tinha dormido um pouco durante o dia. Fez isso porque disse que, como eu ia lá, a gente ia ficar conversando até “altas horas”. Eu brinquei com elas. Disse que ela não me avisou da intenção. E eu não tinha dormido durante o dia, então não sabia se ia conseguir aguentar muito tempo acordada. E continuando a brincadeira falamos em fazer revezamento. Enquanto uma ficava conversando com minha mãe, a outra dormia.rsrs Mas adivinhem o que aconteceu? Minha mãe foi a primeira que dormiu. E no outro dia teimou em dizer que nós que dormimos primeiro. Que foi ela que desligou a TV e apagou a luz. Essa dona Tieco.rsrs
Minha mãe tossiu um pouco durante a noite, mas dormiu bem. Eu dormi super bem. Pensei que não ia ser assim, por causa do calor e tinha visto uns pernilongos no teto do quarto. Achei que eles iam aterrorizar quando a gente apagasse a luz. Mas não! Eles ficaram na deles. E também começou a refrescar durante a madrugada, e de manhã acordei com o barulhinho da chuva caindo lá fora. Acordamos antes das 7h.
Tomamos café e ficamos conversando. Mais tarde fiz a lasanha. E quando era meio dia, já estávamos almoçando. Após o almoço fomos para o quarto e assistimos ao filme “Casinha Pequenina” com o Mazzaropi. Um barato ver o Tarcisio Meira e Luis Gustavo com seus 28/29 anos. Eu tinha a intenção de tirar um cochilo. Mas acabei assistindo ao filme. Eu gosto do Mazzaropi.
E lá fora a chuva continuava caindo. Bem pouquinha. Bem de leve. Bem silenciosa. Que delícia...
Terminando o filme fomos para a copa e ficamos “papeando”. A Adriana chegou. A gente sabia que o Marcos ia lá e sempre quando ele vai, leva um pão do "Frango Assado". Então fiz um café e ficamos esperando o pão. Quer dizer o Marcos.rsrs
O Marcos chegou com a Nilda e trouxe a hóstia para a minha mãe comungar. Ficamos na copa, minha mãe, Álvaro, Nilda, Adriana, Marcos, eu e Silvana. O Marcos Celebrou – fez a leitura do evangelho – fez a homilia e minha mãe comungou. Momento muito especial! Minha mãe até chorou. Eu fico muito feliz de ver esse encontro dela com Jesus! Isso alivia meu coração.
A noite chegou e cada um foi para a sua casa. Eu, inclusive. O fim de semana foi maravilhoso, e no próximo tem mais. Tento aproveitar esses dias que o Zé viaja para fazer companhia para a minha mãe e curtir a presença dela. Sei que um dia terei saudades! Mas enquanto ele não chega vou tirar proveito!!

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Comemorando o aniversário do Zé no Don Manoel

Ontem foi aniversário do Zé. Como caiu em uma terça-feira e, tanto eu, como minha família não estamos muito animados para festa (minha mãe está no hospital) decidimos não fazer festinha. O Zé até agradece. Ele não curte muito festejar o aniversário. Aliás, ele disse que não gosta de fazer aniversário. Acho que é porque fica mais velho.rsrs
Mas também não dava para passar em branco. Então, quando cheguei do trabalho resolvemos jantar fora. Durante o dia eu tinha olhado no Peixe Urbano se tinha alguma promoção legal. E vi no Don Manoel. Um casal da academia tinha falado (muito bem) desse restaurante. Incrível que quando cheguei em casa e o Zé falou que estava pensando em irmos jantar fora e eu falei do Don Manoel, ele disse que tinha pensado a mesma coisa.
Ele ligou o computador e mostrei a promoção do Peixe Urbano, que estava por R$ 119,00.  Como os nomes dos pratos eram muito estranhos eu fiquei meio indecisa se queria mesmo ir lá. Chegamos a olhar a promoção do Cafezal, mas os pratos também tinham nomes estranhos e a gente já conhecia lá. Voltamos para o Don Manoel. O Zé olhou o site deles para ver o que tinha no cardápio. Tudo estranho. Entenda-se como estranho - pratos chiques. Não tinha nada tipo: arroz, feijão, file acebolado. Nem batata frita.
Enfim, decidimos ir conhecer o Don Manoel. A comida podia não nos agradar, mas seria legal conhecer um lugar diferente.
Vestimos uma roupa mais ou menos elegante, afinal o lugar parece pedir isso.
Bom, o ambiente do restaurante é muito, muito chique. As mesas todas com toalhas de tecido. Cadeiras almofadadas. Guardanapo de pano. Taça para isso. Taça para aquilo. Ainda bem que conforme o prato que a gente pede o garçom traz o talher adequado, senão eu ia dar “gafe”. Uma música suave e meia luz deixou o clima perfeito.
Quanto aos pratos “da promoção” vou escrever abaixo (sublinhei o que escolhemos):

Entrada:
Carpaccio de carne com salada de folhas com molho especial
Polenta mole com gorgonzola

Pratos Principais:
Nhoque com molho branco e nozes gratinado
Posta de bacalhau fresco com tomate cereja, azeitonas e espaguete de pupunha com cenoura
Entrecote na brasa ao molho de castanhas e risoto de Brie


Sobremesa (1 para 2 pessoas)
Bolo de leite ninho gelado com sorvete de chocolate

Taça de vinho (2 unidades)
Espumante, vinho branco ou tinto

O restaurante tinha mesas no piso térreo. No piso superior. E próximo das janelas. Nós ficamos no térreo em uma mesa no canto, junto à parede. Não sei o total de mesas que tinha no ambiente onde ficamos, mas o restaurante em si não estava cheio. E por não estar cheio, tinha garçom sobrando. Tinha o garçom que recebeu a gente e anotou o pedido. Tinha o garçom que trazia os pratos. E outro que os colocava na mesa. E eles ficavam parados, olhando para as mesas. E para nós! Qualquer movimento e eles vinham.
Essa foto estava no site, mas deve ter sido tirada da mesa onde estávamos, pois, eu via o salão desse jeito.
Bom, eu gostei mais ou menos dos pratos. Ah, sinceramente eu não sirvo para comer esses pratos requintados. Mas foi bom experimentar. Pelo menos nunca poderei dizer que não comi um “risote de Brie”. rsrs O vinho, apesar de ser suave não me agradou muito não. Agora, a sobremesa eu gostei. Pena que veio uma para os dois.
Esse é o Brie - Não o meu! Essa foto é do site, mas o meu prato estava igualzinho a foto.
Acabamos de comer e o Zé pediu logo a conta, porque eu estava gelada, por causa do ar condicionado.

Posso dizer que gostei do restaurante. Um ambiente muito aconchegante. Valeu a pena conhecer. Se eu volto, aí já é outra história.rsrs

domingo, 15 de outubro de 2017

Passeio em Socorro

Hoje o Zé acordou com vontade de colocar o carro na estrada. E também para curtir o último Domingo que vai estar por aqui. Ele viaja dia 20 e volta só dia 10 de novembro. Achei também que ele queria comemorar o aniversário dele que vai ser na terça-feira.
Ele falou de irmos almoçar em um restaurante que fomos uma outra vez, que fica em Socorro. O Zé foi por Camanducaia, depois foi por uma estradinha pouco movimentada de carros. Legal porque vimos bastante vaca, boi, muito verde, chácaras, fazendas. Estávamos passeando. E é muito relaxante passear por lugares assim. Nós curtimos. De vez em quando é bom fugir da agitação da cidade, do trânsito... Tudo isso cansa, estressa.
A estrada que leva ao restaurante estava bastante mudada desde a última vez que lá estivemos. Chegamos até a pensar que não existia mais o restaurante. Afinal, hoje em dia muita coisa fechou por causa da crise. Mas ele estava lá. 
Nada mudou! Aliás, só uma coisa... Agora tem tirolesa de uma ponta a outra do lago. Esse lago fica em frente ao restaurante. Ou seja, almoçamos olhando o lago. O pessoal que descia na tirolesa. As árvores. Os gansos.
O almoço de lá é self service. Achamos o preço salgado (45 por pessoa), mas como é uma vez ou outra... Mas não tenho o que reclamar da comida. Tinha bastante coisa que eu gosto. Comi arroz, feijão, berinjela frita (com molho shoyu), maionese, pedaço de picanha, uma linguiça e um espetinho de frango. Depois comi doce de abóbora de sobremesa.
Após almoçar fomos caminhar em volta do lago. Em um cantinho, bem na beirada do lago vimos uma centena de filhotinhos de peixe. Perto deles um peixe maior. Não sei se é a mãe ou o pai. O que sei é que ao ver a gente se aproximando o peixe começou a guardar (esconder) os filhotinhos dentro da boca. Ficamos abismados olhando a cena. Não sei como coube tanto na boca dele. E antes que ele engasgasse, ou acabasse engolindo algum dos filhotes eu e o Zé saímos de perto. Andamos mais um pouco e sentamos em um banco – ainda na beira do lago, para apreciar a natureza ao nosso redor.










Estava tudo muito bom, mas não dava para ficar lá o dia inteiro. Se bem que lá é apropriado para isso. Dá para comer e deitar em uma rede e cochilar tranquilamente. Mas não podia demorar muito, pois, tinha combinado de ir com o Bruno visitar minha mãe que está na UTI – no hospital.
Na volta o Zé fez uma parada em Camanducaia para tomarmos café e eu aproveitei para comer um pedaço de bolo.
Fomos e voltamos sem pegar congestionamentos. Isso podia acontecer, afinal quinta-feira foi feriado, e provavelmente hoje tem muita gente voltando para casa.

Obs. O lugar que nós fomos é o Parque Aui Mauê, e para chegar lá é só ir pela estrada denominada Corredor Turístico do Rio do Peixe”.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Minha mãe na UTI

E o que eu mais temia na vida, está acontecendo. Minha mãe está internada, na UTI. Desde ontem.
Era mais ou menos onze e meia quando a Adriana mandou mensagem no grupo (dos irmãos) do WhatsApp, dizendo que estava no hospital. Que nossa mãe estava passando mal. Com pressão muito baixa. Pensamos que pudesse ser por causa do calor.
Nem uma hora depois, ela mandou outra mensagem dizendo que após ter feito eletro, estavam levando minha mãe para colocar marca passo.
Mais tarde ficamos sabendo que ela teve um infarto. Fizeram cateterismo, colocaram stent e marca passo provisório. O médico disse que a pressão dela chegou a 9x3.
Bom, nem precisa dizer que a essa altura nós todos estávamos muito apreensivos. Meio que sem acreditar. Pelo menos eu, pois, no dia anterior, ela veio no meu trabalho deixar o Avon e como ela sempre faz, trouxe algo para eu comer. Dessa vez bolinhos “tempura”. Ela estava super bem. Ficou toda sorridente quando me aproximei dela. Ela falou que eu estava muito elegante de vestido (do uniforme) e sandália de salto. Ela fica toda orgulhosa. E eu feliz de saber que a deixo feliz e tranquila. Já dei muito trabalho para ela.rsrs
Já cientes do acontecido começamos a organizar as visitas, que só podem ser de duas em duas pessoas. A tarde entrou a Shirlei e a Adriana, mesmo estando a Eliane, o Sérgio e o Henrique no hospital. Não pode entrar. Nem revezar. Eu fui a noite com o Sandro.
Eu fico muito segura com o Sandro e com o Marcos. Eles são muito calmos. Com uma espiritualidade elevada. Mas não que eu tenha escolhido entrar com o Sandro. Foi como organizamos ontem. Hoje de manhã foram Adriana e Sergio. A tarde a Silvana e o Nego. E a noite o Marcos e o tio Roberto. O tio Roberto é o irmão mais velho (dos irmãos) da minha mãe. Ele é bastante apegado com a minha mãe, por isso, quando ele falou que queria ir ver minha mãe, já vimos quem podia deixar para ir amanhã, cedendo o lugar para ele. O Marcos disse que vai levar a hóstia para a minha mãe comungar.
E como foi a minha visita ontem? O médico estava olhando minha mãe, quando cheguei ao quarto. Minha mãe estava acordada e conversando. O Sandro já estava lá. O médico explicou pra gente o que tinha acontecido e como ela estava reagindo. Depois que ele saiu, minha mãe contou tudo – detalhe por detalhe – o que aconteceu. Ela disse que percebeu que estava mal, e pediu para o nego ligar para a Adriana levá-la ao hospital. Falou que aguentou firme até chegar ao hospital. Quando estava lá, ela disse que “baixou a guarda”. Disse que ficou acordada o tempo todo. Viu todos os procedimentos que fizeram nela. Perguntamos várias vezes se ela sentia alguma dor. Se ela estava com fome. Com frio. Enfim, conversamos bastante. Ela estava animada. Disse para não nos preocuparmos. O Sandro leu um versículo da bíblia para ela. E antes de sair, demos as mãos e o Sandro fez uma oração.
Hoje a Adriana mandou a notícia que, o médico falou que o caso inspira cuidados e que é para falar para todos os filhos que é gravíssimo. Médico sabe o que diz, não é? Pela minha cabeça passam mil coisas. Fico preocupada, com medo do pior e ao mesmo tempo sendo forte para não deixar transparecer, ou não deixar minha fé de que Deus está cuidando, esmorecer. Minha mãe é muito forte e otimista. E nós ficamos em oração, pedindo a Deus e Nossa Senhora para que continuem cuidando dela. 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Dias cinzentos (parte 2): Decisões e mais desilusões!

Eu e as crianças dormimos em um quarto da casa da Adriana e do Henrique. Na terça-feira a noite, o Rubens apareceu no portão dela, e disse que queria que a gente (eu e as crianças) voltasse para casa.  
Falei para ele que, sendo assim ele teria que sair do trabalho. Não tinha como ele continuar trabalhando com a Kátia, depois de tudo o que tinha acontecido. Ou de tudo o que eu sabia.
Ele me disse que teria que ir na quarta porque tinha uns trabalhos inacabados. Voltamos com ele, para casa. Imaginem como fiquei no dia seguinte, em casa. Muito apreensiva. Imaginando os dois juntos, o dia inteiro. Ao voltar para casa, a noite, ele me disse que teria que ir no dia seguinte novamente. Eu disse que não poderia suportar mais tanto tempo. Eu já sofria demais.
Então, na quinta-feira, quando ele chegou do trabalho, tentou me convencer que tinha que continuar indo no trabalho. Foi então que eu disse que ele teria que escolher. O trabalho – e com ele a Kátia. Ou eu – a família. Ele levou os filhos para o quarto e começou a conversar com eles. Eu comecei a juntar mais algumas roupas. Ele tinha tomado a decisão.
Liguei para a Adriana e o Henrique que mais uma vez foram nos buscar. Os filhos não deviam entender muita coisa. Nem eu entendia! O Bruno tinha 16 anos. O Danilo 14. A Letícia estava prestes a completar 12 anos.
Eu estava sem rumo. Não sabia o que fazer. Meus familiares inconformados. Todos me ligavam para saber o que estava acontecendo e para me dar apoio. Eu só chorava. No fim de semana, o Marquinhos foi até o Rubens para conversar. Para tentar ver se o convencia a voltar atrás.
Foi então que o Marquinhos ligou para mim, e disse que o Rubens estava convencido de que não sentia mais nada por mim. Que os olhos lacrimejavam quando falava dos filhos, mas que entre eu e ele não tinha mais jeito. Não tinha mais volta. Da parte dele não tinha mais amor.
Vendo que não tinha mais o que fazer perguntei se alguém conhecia um advogado que pudesse me orientar. O meu irmão Sandro indicou uma advogada que era da igreja dele. Doutora Zilda (acho que era esse o nome). Marquei um horário com ela, na segunda-feira.
No escritório de advocacia, expliquei toda a situação para a advogada. Disse os bens que a gente tinha. Ela pediu para eu levar os documentos que ela ia preparar os papéis da separação. Como eu ainda tinha a chave de casa, fui até lá para pegar os contratos. Reparei que na cadeira do computador tinha uma camiseta nova (já usada) e na escrivaninha um cupom fiscal do Carrefour do Shopping Iguatemi, onde provavelmente ele tivesse ido com a Kátia, no final de semana. No cupom tinha água e “Ferrero Rocher”. Foi mais uma apunhalada. O Rubens de vez em quando trazia para mim, um “Ferrero Rocher”. Eu achava aquilo uma prova de amor. E de repente vi que essa prova ele estava dando para outra pessoa.
Saí daquela casa mais magoada ainda. No dia seguinte levei os documentos para a advogada. Ela preparou tudo. Entrou em contato com o Rubens, para ele ir ao escritório para ver se concordava com tudo o que ela colocou no papel. Ele não foi! Então ela me deu os papéis e pediu para eu ir até ele e ver se ele estava de acordo. Eu fui... 
Esperei ele chegar do trabalho. Ao chegar, ele me olhou e era como se eu fosse uma qualquer. Engraçado como ele mudou da noite para o dia. Nem parecia que eu tinha vivido por quase 20 anos com ele. Pedi para ele sentar e comecei a ler o que a advogada tinha colocado no papel. Cheguei a pedir para ele um pouco mais de pensão. Ou uma ajuda para pagar um aluguel até eu me ajeitar. Porém, ele não quis me dar nada mais do que estava na lei. Não levou em consideração o tempo que eu me dediquei a ele. A casa e aos filhos. Ainda nesse dia, jogou na minha cara tudo o que tinha feito por mim (ou me dado) durante todos os anos que vivemos juntos. Como se tudo tivesse sido por obrigação. Não por amor.
Saí de lá já era tarde. Tinha que pegar dois Ônibus para chegar na Adriana. Lembro que fiquei no ponto de ônibus pensando que o Rubens que eu conhecia até pouco tempo, jamais deixaria eu naquele ponto, aquela hora da noite. Mas, pelo jeito aquele Rubens não existia mais, assim como a Margareth - esposa do Rubão - em pouco tempo também deixaria de existir.
Com os documentos em mãos a advogada marcou a audiência para o dia 11 de agosto. O que sei é que entre eu sair de casa (naquela quinta-feira) e o dia de assinar os papéis tinha passado somente uma semana. Até hoje eu não entendo como tudo foi tão rápido.
Eu não pensava mais. Somente agia. De onde eu estava tirando forças eu não sei! Mas ainda tinha muita coisa pela frente... Para acontecer!

Escrito nas Estrelas

Título original: Serendipity  (Escrito nas estrelas)
Direção: Peter Chelsom
Elenco: John Cusack, Kate Beckinsale, Jeremy Piven
Gêneros: Romance, Comédia
Nacionalidade: EUA
Ano de Produção: 2001
Sinopse: Num apressado dia de compras no inverno de 1990, Jonathan Trager (John Cusack) conhece Sara Thomas (Kate Beckinsale). Dois estranhos no meio da massa em NY, seus caminhos se cruzam em um feriado, sendo que logo sentem entre eles uma atração mútua. Apesar do fato de ambos estarem envolvidos em outras relações, Jonathan e Sara passam a noite andando por Manhattan. Quando a noite chega ao fim, os dois são forçados a determinar algo como seu próximo passo. Quando Jonathan sugere uma troca de telefones, Sara rejeita e propõe uma ideia que dará ao destino o controle de seu futuro. Se eles tiverem que ficar juntos, ela diz a ele, eles encontrarão o caminho de volta para a vida um do outro.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-28941/

Com certeza já vi duas vezes esse filme. Talvez até mais. E vou ver mais vezes... Isso eu garanto.
O enredo maravilhoso. Tem aquela coisa de acreditar no destino. Que o que tem que ser... Será! Eu gosto muito do John Cusack, então ajudou mais ainda eu amar tudo.
Bom, eu pontuo os filmes dessa forma. Se eu dou muita risada é porque achei muito engraçado. Se eu choro, é porque é muito romântico. E quando eu choro, mesmo tendo assistido anteriormente, está comprovado que, para mim, é maravilhoso.
Assisti ontem, em casa. Com o Bruno e o Fernando. Quer dizer, o Fernando assistiu mais ou menos. Ele é assim... Ou desliga – dorme... Ou fica ligado no 220... Aí não para quieto. Então, de um jeito ou de outro, ele assiste “picado”.
Mas eu e o Bruno assistimos. E ele se diverte de ver que eu choro. Ah, o Zé não assistiu porque não estava em casa. Ele foi para Ribeirão Preto levar um pessoal com a Van do genro dele. Volta hoje!
Vamos ao filme... Eu nunca sei se eu falo ou não dele. Porque pode ser que alguém ainda não tenha assistido. Meio impossível, não é? Afinal, estou falando de um filme de 2001. Sendo assim, vou contar mais as partes que eu ficava na torcida.
Tudo começou quando os dois pegam o mesmo par de luvas pretas. Como só tinha um, eles tinham que decidir quem ia ficar com elas. E essa troca de gentileza levou-os a tomar um sorvete e conversarem um pouco mais. E dessa conversa sentem-se atraídos um pelo outro. Foi então que Sara teve a ideia de deixar o destino se encarregar de unir os dois. Pediu para Jonathan escrever seu nome e endereço em uma nota de 05 dólares. Ela pegou essa nota e comprou uma balinha em uma banca. Ela falou que se fosse para eles se reencontrarem,  essa nota chegaria às suas mãos. E ela estava com o livro (na bolsa) “O amor nos tempos do cólera”. Ela o mostrou para Jonathan e disse que escreveria o nome dela e o número do telefone na contra capa, e que no dia seguinte venderia em um sebo. Se esse livro chegasse às mãos dele, era o destino. E como primeiro teste, ela o pegou pelas mãos e entraram em um hotel. Cada um entrou em um elevador – que ficava um de frente ao outro. Ela falou que eles apertariam o botão para descer em um determinado andar. Se fosse o mesmo, era porque tinha que ser. Eles pertenciam um o outro. Era o destino. E antes das portas se fecharem ela disse o seu nome. E ele o dele. Ali o destino já mostrou que era para ser, pois, os dois apertaram o mesmo andar – 23. Porém, um menino entrou no elevador que Jonathan estava, e para “apurrinhar”, apertou todos os botões do elevador. Assim o elevador foi parando de andar em andar. Enquanto isso Sara ficou do lado de fora, no 23º andar, esperando. Até desistir e ir embora. Pronto! Contei uma parte. Mas ainda tem muita coisa por vir. Tinha a nota de 05 dólares e o livro. Por isso, para aqueles mais românticos, e que acreditam no destino... Vale a pena conferir. Digo assistir. Filme nota 10!!





Pós escrito de 31/10: Acreditem ou não, hoje eu assisti de novo! Com a minha madrinha Sandra. Ela veio em casa e procurando filmes para assistir, comentei sobre esse filme. Ela se interessou, e eu mais que depressa coloquei para assistir. Viram como eu gosto dele!

Pós escrito de 15/11: Assisti de novo! Hoje com o Zé!! Claro que não falei para ele que já tinha assistido duas vezes no último mês. Se ele soubesse, não ia querer assistir. E por incrível que pareça, eu ainda choro no final.

domingo, 8 de outubro de 2017

Dias cinzentos (parte 1): A grande desilusão!

Escreverei enquanto tenho os acontecimentos vivos em minhas lembranças. Hoje sei que posso escrever. Graças a Deus, e ao tempo essas lembranças não machucam mais. Também não pensem que sou masoquista por querer escrever sobre isso. Quero deixar registrado, porque foram momentos importantes de minha vida. Fiquei muito ferida, muito magoada, porém, após eles eu renasci. E começou um novo capítulo em minha vida. Foi difícil, mas consegui virar a página. Mas antes dela ser virada muita coisa aconteceu...

A grande desilusão aconteceu em um Domingo do final do mês de Julho de 2006. Eu já vinha reparando que o Rubens andava distante. Fazendo coisas que não fazia sozinho. Ele era um marido que onde ia queria que eu o acompanhasse. Nas lojas de auto peças. Nas retíficas. Nas festinhas dos amigos. Nós éramos um exemplo de casal e de família. Estávamos sempre juntos em todos os lugares.
Então de uns meses para cá ele já não fazia questão da minha presença. Ou de me levar junto. Também percebi que ele falava demais na Kátia, que era a irmã do patrão dele. Eu também estava reparando em algumas atitudes dele, ou acontecimentos que começaram a me deixar desconfiada. Eis alguns de que me lembro:
Em outubro do ano anterior, acho que um dia após o aniversário dele, ele passou em casa uma tarde e pegou um pedaço de bolo para levar para a Kátia.
Outro dia ele pegou um CD meu do Bee Gees e fez uma cópia para ela, porque disse que ela gostava muito do Bee Gees. Lembro que fiquei chateada porque a gente já tinha 17 anos de casados e, não sei se ele sabia bem do que eu gostava.
Outro episódio também que foi me deixando desconfiada foi o casamento de alguém do trabalho deles. O Rubens simplesmente me disse que ia no casamento, que foi em uma sexta-feira. Sinceramente eu não lembro se ele me convidou. O que lembro é que ele chegou do trabalho, tomou banho, se arrumou e a Kátia passou em casa para pegar ele para irem ao casamento. A Kátia morava duas quadras atrás da nossa casa.
Teve uma noite que a gente já estava dormindo. Ou quase. Era tarde. Talvez madrugada! Não me recordo se era uma sexta, ou sábado. O que lembro é que o celular dele tocou e eu ouvi que era voz de mulher. Ele ficou bem desconcertado. Era a Kátia que estava na rua, com o carro quebrado e ligou para ele ir socorrer ela. Ele se desculpou e falou que não ia dar para ir. É claro que esse telefonema gerou mais desconfiança da minha parte. Até porque eu percebia que certos acontecimentos que envolviam a Kátia deixavam ele sem rumo.
O último acontecimento antes do domingo que mencionei no início, foi a festinha de aniversário da sobrinha da Kátia. Foi em um buffet. Como eu já andava desconfiada e chateada, não quis ir. O Rubens não insistiu. Pegou nossos filhos e foi. Saiu bem antes do horário de início da festa e voltou bem tarde. Lembro de ter brigado com ele, dizendo que ele devia ter sido o primeiro a chegar na festa e o último a sair. Nesse dia eu percebi ele bastante diferente. Meio hipnotizado. Talvez seduzido. Nesse dia, ou nos seguintes, as crianças me disseram que a Kátia tinha dançado na festinha. Ela era dançarina de “dança do ventre”.
E durante esses meses, o Rubens passou a andar com o celular “a tira colo”. Tinha colocado um toque musical romântico - “So beautiful” do Chris de Burgh. Coisa de quem está apaixonado. Tudo que estava acontecendo eram somente coincidências? Ou sinais? Ou simples implicância minha? 
Então nesse Domingo, do final do mês de Julho, o Rubens estava mais distante do que qualquer outro dia. Eu comecei a pressionar ele. Disse que algo estava acontecendo e eu tinha o direito de saber o que era. Que ele andava distante e comecei a narrar todos os acontecimentos que descrevi acima. Queria que ele me dissesse se minha desconfiança era besteira, ou se tinha fundamento. E foi em meio a lágrimas que ele me disse que estava apaixonado pela Kátia. E que era recíproco. Ou seja, eles já tinham declarado o amor que sentiam um pelo outro. O único problema era eu. Ele ainda me disse que, como ela me conhecia, disse que não queria ser amante dele. Sendo assim, ele teria que tomar uma decisão. E ele disse que era o que não conseguia fazer.
Eu liguei para a minha irmã Adriana e pedi para ela ir me pegar em casa. Como eu conversava muito com ela, já tinha contado sobre os últimos acontecimentos. Não precisei dizer muita coisa quando liguei. No fundo, acho que ela já sabia o que estava acontecendo. Só deixou que eu descobrisse. Nesse meio tempo, minha ex-sogra – que morava na frente – foi em casa e disse que se alguém tinha que sair de casa era o Rubens. E não eu, e as crianças. Ah, mas eu não ia conseguir ficar ali. Sabia que ele ia ficar ali na frente. E ia doer demais ver ele chegando em casa, se arrumando e saindo para aproveitar a liberdade enquanto eu ficava ali no fundo com os três filhos. Seria demais para mim! E entre lágrimas, o coração doendo demais, peguei os filhos e o bichinho de estimação e fomos para a casa da Adriana e Henrique.
Chegamos na Adriana, meus irmãos e irmãs foram para lá. Minha mãe também. O que lembro: Eu chorando, aos soluços, no colo da minha mãe. E do meu irmão Marcos ungindo minha testa com óleo bento. E esse longo dia terminou, mas... Outros piores virão!

Norbit

Título: Norbit
Direção: Brian Robbins
Elenco: Eddie Murphy, Thandie Newton, Terry Crews
Gênero: Comédia
Nacionalidade: EUA
Ano de produção: 2007
Sinopse: Norbit (Eddie Murphy) foi criado pelo sr. Wong (Eddie Murphy), que o encontrou ainda bebê no Restaurante e Orfanato Wonton Dourado. Foi neste local que ele conheceu sua alma gêmea, Kate (Thandie Newton). Eles se tornam amigos inseparáveis, até ela ser adotada e deixar o local. Aos 9 anos, Norbit é ameaçado por três garotos da escola mas é salvo por Rasputia (Eddie Murphy), uma robusta garota de 10 anos. Os dois crescem, namoram e se casam. Juntamente com seus irmãos Jack Grandão (Terry Lewis), Azulão (Mighty Rasta) e Earl (Clifton Powell), Rasputia administra a Construtora Latimore. Norbit é empregado da empresa, sendo sempre ridicularizado pelos cunhados. A vida de Norbit não anda nada bem, mas ela muda após reencontrar Kate, que decide comprar o antigo orfanato do sr. Wong. Porém o que Kate não sabe é que seu noivo, Deion (Cuba Gooding Jr.), planeja transformar o local em um bar de strip-tease, contando com a ajuda dos irmãos de Rasputia. Reanimado por ter reencontrado Kate, Norbit ganha confiança e, aos poucos, passa a enfrentar a esposa e sua família.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-60982/

Finalmente assisti a esse filme. Não que eu quisesse muito. Já tinha ouvido falar dele. Sabia que nele tinha uma Rasputia. Então tinha a curiosidade de saber quem ela era. Na verdade, na família nós temos duas Rasputias. Letícia e Jacqueline. Mas eu não sabia bem o motivo. Desconfiava que a Rasputia fosse gorda. Porque as duas são. Nem tanto quanto a Rasputia.
Assisti sozinha, ontem a noite. Na FOX. O Zé reclama desse canal, porque segundo ele tem muito comercial e com isso o filme demora “uma eternidade” para acabar. Eu não tinha pressa para dormir mesmo, pois, estava mal do estômago. Algo que a gente tinha comido ou bebido fez mal. Tomei um sonrisal e comecei a “rodar” os canais da TV, procurando algo para ver e distrair. Foi assim que cheguei no Norbit. Peguei desde o começo.
Não foi dos filmes mais engraçados que assisti, mas deu para dar umas risadas. O mais engraçado é que, apesar do filme levar o nome Norbit que deveria ser o personagem principal, a Rasputia que se destacou. Tanto que no final a gente não deseja o mal dela.
E quando o filme acabou, meu mal estar tinha passado. Quem manda comer igual a Rasputia.rsrs

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A escolha certa!

Há muitos anos, em uma véspera de ano novo,um homem muito rico que não tinha mulher, filhos, nem qualquer outro familiar, decidiu presentear todos os empregados de sua mansão.

Na hora do jantar, ele chamou os funcionários e pediu para que eles se assentassem à mesa.

 À frente de cada um havia uma Bíblia e uma pequena quantidade em dinheiro. 
Depois que todos se acomodaram, o homem perguntou:_ O que vocês preferem receber de presente: 
esta Bíblia ou este valor em dinheiro? 
Não fiquem tímidos, vocês podem escolher o que quiserem.

O primeiro a se manifestar foi o ZELADOR: 
- Senhor, eu gostaria muito de receber a Bíblia. 
Mas como não aprendi a ler, o dinheiro será mais útil para mim.

O JARDINEIRO foi o segundo a falar: 
Senhor, minha esposa está muito doente e por esta razão eu tenho mais necessidade do dinheiro. Caso contrário, escolheria a Bíblia, com certeza!

A terceira foi a COZINHEIRA:
-Senhor, eu sei ler.
Pra falar a verdade, é uma das coisas que mais gosto de fazer. 
Porém, eu trabalho tanto que nunca consigo arranjar tempo nem para folhear uma revista, quanto mais ler a Bíblia. Por isso, vou aceitar o dinheiro.

Por fim, chegou a vez do MENINO que cuidava dos animais da mansão. E Como o senhor sabia que a família do garoto era muito pobre, ele se adiantou e disse: 

É claro que você vai pegar o dinheiro, não é mesmo, rapaz!? 
Você pode comprar alimentos para fazer uma boa ceia em sua casa, além de comprar uns sapatos novos.

O MENINO, então, surpreendeu a todos com a sua resposta:
Não seria nada mal comprar um peru e outras comidas saborosas para dividir com meus pais e meus irmãos. 
Eu também preciso de um par de sapatos novos, já que os meus estão muito velhos. 
"Mas, mesmo assim, vou escolher a Bíblia". Sempre quis ter uma. 

Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus vale mais do que o ouro e é mais saborosa que um favo de mel.

Ao receber a Bíblia, o menino imediatamente a folheou e encontrou dentro dela dois envelopes. 
No primeiro, havia um cheque com valor 10 vezes maior do que o dinheiro deixado pelo senhor em cima da mesa. 
Já no segundo, havia um documento que fazia daquele que escolheu a Bíblia, o herdeiro de toda a fortuna do homem rico!

Diante da emoção do garoto e do espanto dos outros empregados, o senhor abriu uma das Bíblias e leu em voz alta para que todos ouvissem:

A lei do Senhor é perfeita e revigora a alma. 
-Os testemunhos do Senhor são dignos de confiança, e tornam sábios os inexperientes. 
Os preceitos do Senhor são justos, e dão alegria ao coração. 
-Os mandamentos do Senhor são límpidos, e trazem luz aos olhos. 
O temor do Senhor é puro, e dura para sempre. 
-As ordenanças do Senhor são verdadeiras, são todas elas justas. 
São mais desejáveis do que o ouro, do que muito ouro puro; são mais doces do que o mel, do que as gotas do favo" (Salmos 19: 7-10)

Que Deus nos dê Sabedoria e nos Ajude a fazer Escolhas Certas.

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Recebi a mensagem acima do meu amigo Ronaldo, hoje, às 08h21min. Achei tão linda que encaminhei para vários grupos e amigos.