quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Sobre cheiros

Na noite de Natal, o Gabriel e a Eliane me levaram até a casa da dona Odete (minha sogra), pois a gente ia dormir lá. O Zé já tinha ido um pouco mais cedo.
Eu estava no banco de trás com o Felipe. Começamos a conversar sobre a viagem que eles iam fazer para Itapema, cidade onde moram os pais do Gabriel. Não lembro bem se eu fiz alguma pergunta ou se, do nada o Felipe falou o que vou falar agora e que desde aquele dia não esqueci. Tanto que quis vir escrever. Ele falou que gosta muito de ir na casa da vó dele. E que gosta do cheiro da casa. Gente achei aquilo incrível! O cheiro. Que cheiro? Até perguntei para a Eliane. Ela falou que talvez fosse cheiro de produto de limpeza, que o zelador passava no corredor.
Mas, o fato do Felipe falar isso levou-me a lembrar de um cheiro que sinto quando abro a porta do armário que fica embaixo da pia da cozinha da casa da minha sogra. É idêntico ao cheiro do armário da pia da cozinha da casa da tia Maria (minha madrinha de batismo).
Então, quando o Felipe falou do cheiro da casa da vó dele, lembrei desse cheiro. E já entendi o que ele quis dizer.

Espero que no futuro ele continue com essa sensibilidade de sentir cheiros que lembram coisas ou lugares bons e principalmente... Que ele reencontre esse cheiro em outros lugares. Para ele nunca esquecer da sua infância... De lugares... De momentos... De pessoas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá. Ficarei muito feliz com seu comentário. Só peço que coloque seu nome para que eu possa responder, caso necessário. Obrigada!