E por falar em
emprego, quero deixar registrado como consegui cada um dos meus empregos. Antes
que a minha memória comece a falhar.rss
E tem mais... Fazendo
isso vou lembrar-me das pessoas que foram importantes (pessoas a quem eu chamo de
Anjos) no meu ingresso em cada um deles.
Antes de chegar ao
primeiro emprego, passei por duas situações. Uma frustrante e outra
constrangedora.
A primeira eu não lembro
exatamente quando foi. Sei que foi em 2006. Estava recém-separada. Trabalhei
por alguns dias em uma padaria do bairro. A Marlene – dona da padaria – era amiga
da minha mãe, e atendendo ao pedido dela, tentou me ajudar, me empregando. Resultado:
Não aguentei. Foi
uma experiência muito frustrante. Eu que pensava ser forte... Não
aguentei trabalhar em uma padaria.
E o constrangimento aconteceu quando fui fazer uma entrevista em um escritório de advocacia perto da
prefeitura. O Henrique – meu cunhado – que me indicou. Se não estou enganada
ele conhecia alguém que trabalhava lá. Nessa época, minha autoestima estava
baixíssima. Sentia-me muito insegura. Tremia direto. Vivia a base de chás e
remédios. Mesmo assim fui. O senhor que estava me entrevistando ofereceu um
cafezinho e a boba aceitou. Não conseguia colocar o café e nem o açúcar na
xícara. Resultado: Derramei. Maior vergonha. Saí de lá ciente de que não tinha
conseguido a vaga.
Tudo isso
acontecia entre as idas e vindas do Rubens, até que, no dia 12 de Março de 2007
ele foi embora... DEFINITIVAMENTE. A essa altura eu estava que era só pele e
osso, de tanto que emagreci. Precisava cuidar do corpo, decidi então treinar na
academia da Adriana e do Sergio. Já estava cuidando do meu espírito
frequentando a igreja católica. A mente
eu ocupei fazendo dois cursos na FAC: Auxiliar Administrativo e o outro, eu não
lembro.rss
E para ganhar um
dinheirinho, lavava o banheiro e passava roupa na casa da Adriana.
O tempo foi
passando e, quando senti que estava preparada para ingressar no mercado de
trabalho, comecei a enviar meu currículo. Na época olhava no jornal Correio
Popular e, o que eu via que daria conta, enviava.
O primeiro lugar
a me chamar foi o Hopi Hari. Durante duas semanas fiquei passando por processo
seletivo (dinâmicas, testes e entrevista). Consegui uma colocação no “atendimento
ao público”. Cheguei a fazer os exames médicos em Jundiaí. Lembro que no dia do
exame o médico perguntou se eu tomava algum medicamento. Eu estava tomando antidepressivo
e fiquei com receio de ser reprovada por isso. Pensei até mesmo em mentir. E
quanto mais demorava a me chamar para começar a integração, achava que podia
ser por isso.
Enquanto esse
dia não chegava, fui chamada para fazer entrevista em um escritório, no centro
da cidade. Resultado: Passei na entrevista! Comecei a trabalhar no dia 08 de
Setembro de 2007, em um escritório de contabilidade, com a função de Auxiliar
de Escritório.
Trabalhei nesse
escritório por três meses – fui dispensada quando terminou a experiência. Não
estava me entendendo com o patrão. Pelo menos, não do jeito que ele queria.
Quanto ao Hopi
Hari... Ligaram alguns dias após eu começar nesse escritório. Conclusão: 1) Não
era pra ser. Mesmo sabendo que meus filhos queriam que eu fosse trabalhar lá,
afinal eu ia ganhar – de vez em quando – passaportes. 2) O fato de eu tomar
medicamentos não me impedia de ser aceita nas empresas.
Sendo assim, até
esse meu primeiro emprego, e pelo que descrevi acima, sou muito grata a essas
pessoas que me ajudaram de uma forma ou outra. Minha mãe, a Marlene, o
Henrique, a Adriana e o Sergio. E peço que Deus as abençoe ETERNAMENTE!
P.S. Foi nesse escritório que eu conheci a Vera Albino. De vez em
quando ela estará de volta nas minhas histórias.
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